sábado, 24 de março de 2018

Passeio Antiguinho . Igreja de São Domingos


As mãos de São Lázaro atravessando a claridade vinda da janela da Igreja de São Domingos para o Terreiro de Jesus.
Fiz essa visita no dia 18.02.2018.
Vamos lá ver a beleza que ficou a igreja depois de restaurada. As fotos não estão lá essas "coca-colas", mas...deram pro gasto!






O altar. A igreja voltou ao seu antigo esplendor. Fiquei super feliz de ver aquilo que durante anos foi um monte de escombros e que não dava nem para perceber a sua riqueza. Fazia dó. Agora ela voltou a brilhar. Está perfeita.


 O estandarte da Ordem Terceira de São Domingos, é claro, refeito, pois, o original deveria ser todo bordado em fios de ouro. Agora tem passamanaria dourada e tinta também dourada. Mas, só recompor o antigo estandarte, já valeu!














São José.




 Imagem de São Gonçalo, imagem rara deste santo e, esta, é simplesmente linda e riquíssima.


Santa Rosa de Lima.



Nossa Senhora do Carmo.



Um quadro do Senhor do Bonfim e um cofre/mesa para receber doações ao santo. 
É claro que fiz a minha pequena colaboração.


 Abaixo, fotos da sacristia com São Domingos sentado, imagem de roca,  recebendo quem lá entra. O cachorro e o rosário são os dois atributos do santo. A prática de rezar o rosário foi divulgada e popularizada pelo santo espanhol.






Uau! Mesa em jacarandá, enorme e muito, muito bonita.


Os pés da mesa zoomorfos, um belíssimo trabalho de escultura. 


Um dos puxadores do arcaz.


Nossa Senhora das Dores em altar na parte de cima do arcaz na sacristia da igreja.












Água benta - e limpa - na belíssima concha em mármore rosa. É raro ver agora essas bacias de água benta nas igrejas e, quando há, muita gente não mete o dedo mais para se benzer com ela. Essa estava tão fresquinha que...benzi-me até não mais poder!
Quando criança a primeira coisa que se fazia ao entrar em uma igreja era procurar logo a água benta para se benzer. Sinto falta desse hábito. 
Na igreja de São Domingos matei a saudade.


Uma mesa com duas imagens de santos, restauradas e prontas para varar o século.


Um São Domingos. O outro, São Francisco. São imagens riquíssimas, restauro perfeito.
Como fui na igreja com um amigo, não fiquei anotando os nomes dos santos, pois ficamos andando pra cá e para lá. 
As fotos não ficaram muito boas, são de celular, prefiro fotografar com a minha máquina. Muitas fotos estão desfocadas, mas tudo bem. Na próxima visita, faço melhor.




Uma imagem de Cristo Ressuscitado.


Nossa Senhora do Rosário.


São Tomás de Aquino. Imagem pra lá de deslumbrante!!!!! Uau! Mil vezes uau!!!




Imagem de São Martinho de Porres ou de Lima, santo peruano dominicano, sobre uma mesa pequena que eu amei.



São Francisco, imagem de roca


Nesta capelinha ao lado, onde fica o salão das imagens de roca era o lugar onde estavam sendo celebradas as missas durante todos os anos - e foram muitos anos! - em que a igreja ficou abandonada, caindo literalmente aos pedaços, em estado de total decadência. Eu fui lá uma vez e vi os pombos voando dentro da igreja, morcegos. Tudo desabando, um horror.
Fiquei surpreso com a restauração, já que a igreja sendo uma Ordem Terceira, portanto, particular, o restauro poderia demorar ainda muito mais a sair. Mas, saiu! Graças a São Domingos a igreja resistiu ao abandono, não desmoronou e, hoje, está um esplendor. Voltou o esplendor.


São Domingos em roca. Pensei que essas imagens com o cachorro fossem imagens de São Roque, mas não são.
Nesta sala estão todos os santos de roca que saíam às ruas nas outrora riquíssimas procissões da irmandade. Há muitos armários com vitrines onde as imagens ficam guardadas, muitos deles estão vazios, talvez as imagens tenham se deteriorado muito ou, quem sabe, podem estar ainda em restauro.





Santa Paula.


Santa Rosa de Lima.


Salão das imagens de roca. Ao centro Nossa Senhora da Boa Morte no esquife. É demais esse arranjo das imagens. Emocionante.






São Lázaro. Escultura espanhola, com certeza, super bem feita. O rosto, as mãos e os pés lindos.







Não lembro o nome dessas duas imagens.




Os armários vazios, com pintura linda de flores por dentro. E cadê os santos que deveriam ali estar?








 Santa Rosa de Lima, imagem de roca.


Corrimão de escada com um repuxo deslumbrante esculpido em jacarandá. Uau!!!







A pia batismal.





E agora, abaixo, um passeio pelos jazigos com suas lápides em mármore lindas e trabalhadas. Adoro os nomes das pessoas que lá estão enterradas e de suas famílias, nomes antigos e que saíram de moda, nomes que se perderam no tempo. 
Em toda igreja antiga que eu vou gosto de fotografar esses jazigos perpétuos, não acho mórbido fazer isso, acho interessante o trabalho das lápides e dos nomes dessas pessoas das antigas famílias baianas.


















Euthália!
























Paulílio!








E a Igreja de São Domingos e o povo a passar. Era verão, muita gente, muito turista e poucos visitando a igreja. Enquanto eu estava lá, e fiquei muito tempo, uma família entrou com seus pimpolhos e, de repente, se foram. Para eles deveria haver coisas mais interessantes no Pelô.


Tenho agora de ir em mais 3 igrejas restauradas: a de Nossa Senhora do Pilar, mais conhecida como igreja de Santa Luzia pela grande devoção que há nela, a Igreja de Santana e a Igreja do Passo.
A Igreja do Boqueirão eu já fui depois do restauro, fiz umas fotos, mas não sei se coloquei aqui. A Igreja do Corpo Santo eu fiz uma postagem antes do restauro que, no momento, a igreja está passando. Igreja minúscula, mas linda. Aliás, o que não falta em Salvador e em toda a Bahia são igrejas pequenas ou grandes, mas belíssimas. Algumas foram e estão sendo restauradas, algumas têm projeto de restauração em andamento e, outras, muitas outras estão esquecidas,"caindo pelas tabelas" desabando e pedindo a morte.
Todos os santos,valei-nos!

sexta-feira, 23 de março de 2018

Brigitte Bardot . Escandalosamente Linda


Essa foto incrível de BB é de 1967 ou 68, mas, parece ter sido feita no momento atual, hoje, de tão moderno que é o tudo da imagem, a roupa, maquiagem, cabelo etc. 
Mas, a modelo é BB, que é única e, daí, a atemporalidade da foto.
A imagem é do Facebook, página Brigitte Bardot Fans.

segunda-feira, 19 de março de 2018

domingo, 18 de março de 2018

Chave


 Na página infantil do Jornal A Tarde, em fevereiro deste ano, esta brincadeira de criança me chamou a atenção. Não sei se as chaves do jogo/brincadeira estão ainda no imaginário das crianças "hodiernas" kkkk, não sei se elas conhecem ou tiveram contato com o tipo de chaves que abrem a porta da brincadeira. Acho que não abriram porta alguma com estas chaves. 
Hoje, um cartão pode ser uma chave e as atuais e mais comuns que abrem casas e apartamentos são chatas, batidas e não tem muita diferença entre elas.
As chaves que está aqui, são aquelas que abriam as casas antigas. Hoje elas podem servir - ainda vendem - para abrir um portão que dê para um quintal, um quarto ou galpão em um quintal, um banheiro "quartinho" ao fundo da casa, ou seja, elas estão fora da casa. Para dentro, a batida e chata. 
O tipo de chave representado aqui está "por fora" ou dentro de algum contexto ou construção onde haja ainda as fechaduras que caibam elas. Na decoração ficam ótimas.
As chaves antigas eram de ferro, resistentes, duravam anos, muito bonitas e cada uma tinha a sua cara, um desenho, um corte. Havia as de cobre banhadas e que depois iam perdendo o banho e ficavam amarelas e mais bonitas. Havia as de cobre, vermelhas, lindas também. Mas, as de ferro, são as tais, valem muito e são vendidas "a muito bom preço". Sempre que encontro alguma "dando sopa" e com "preço de ocasião" kkkk ou uma mais baratinha, compro.
Eu adoro uma chave de ferro antiga imensa e pesadona, ou minúsculas, delicadas e leves e tenho várias delas. Algumas coloquei penduradas e estão em minha parede da sala. Outras, ainda guardadas, esperam por um suporte legal e antigo, é claro, para serem expostas. Tem algumas que, às vezes, coloco em cima de algum móvel. Fica bonito.
Chave pra mim não é brincadeira.



Porta - chaves antigo com uma pintura linda, ingênua e que comprei há um bom tempo. Estava sem os grampos, coloquei outros de cobre, "rependurei" as chaves e elas voltaram todas aos seus lugares: chave da porta, chave da luz, chave da carta.
Tudo nos conformes!


Uma madeira recortada e com uma paisagem pintada. É dos anos 20. Acho que serviam como quadros para colocar nas copas de antigamente. Neste quadrinho, colei pequenos suportes antigos - sem macular a pintura - de cobre e pendurei algumas chaves. 

sábado, 17 de março de 2018

Perla Lucena Mattison e Claudine de Castro . 1985


Duas elegantes: Claudine de Castro e a sublime Perla Lucena Mattison. As duas dando beleza à coluna de Zózimo - ô coluna boa! - do Jornal do Brasil em abril de 1985.