Na Ladeira dos Aflitos ainda tem muita casa do século XIX e do início do XX, algumas bem conservadas e outras bastante derrubadas. Esta aqui, sempre pintada de rosa, é um festival de ornamentos de fachada, tudo misturado. Ela tem alguma coisa déco mas pende mais pro salada de fruta, isto é, o estilo eclético aquele de quanto mais enfeites e adornos melhor.
Vamos enfeitar, vamos confeitar: tem cabeça de leão, rosáceas, estrelas cadentes, urna, cacho com frutos e, parece que por cima da fachada, acima do leão, tem uma estrutura retangular como uma pedra... será mais um símbolo? Não consegui entender.
Uma das casinhas arruinadas da ladeira, esta parece ser do XIX. Tem muita casa bonita por lá, muitas só têm as paredes externas e estão assim há anos!!!!
Foto de Dalva feita pela poeta Isabel Câmara em show da cantora no Teatro Senac, Rio de Janeiro. A foto está no livro de memórias "Anjo do Bem, Gênio do Mal" de Paulinho Lima que foi produtor deste show nos anos 70. Imagem linda e rara da nossa Estrela Dalva.
Gravação de um programa de TV, todo o processo, até chegar a imagem na casa do feliz proprietário de um aparelho transmissor. Um bom recital de piano, petiscos, vinhos...uma festa no lar dos anos 50/60. As ilustrações são da Globerama, Tesouro de Conhecimentos Ilustrado, edição de 1962.
A legenda correta poderia ser: cadeirinha que se atribui a Jorge... sou louco por uma cadeirinha de arruar, aliás, foi esta foto que me fez comprar o livro A Marquesa de Santos de Carlos Maul em um sebo hoje pela manhã. O assunto, na verdade, é também do meu interesse, pois não sei nada sobre essa fofocaiada real e sempre quis saber sobre esse romance de Dom Pedro I e a Marquesa de Santos. Desse assunto sei apenas o que li em livros didáticos de História do Brasil e em artigos esparsos. Talvez antes de ler este livro eu comece a saber mais sobre os dois através da nova novela da Globo, Novo Mundo. Pois é... Continuando: folheei o livro e vi várias fotos e reproduções de quadros impressos de maneira ainda analógica e bem diferentes da computadorizada que deixa tudo às claras. Gosto desses borrões de impressão em papel poroso e que tem tudo a ver com a estética deste meu blog.
A capa e a contracapa desta edição de 1964.
Não vou pedir. Acabei de comprar.
Domitila, a Marquesa de Santos. Domitila: taí um outro nome totalmente em desuso. Poderia voltar à moda. Aproveitei alguns textos de páginas, sem ordem, que foram escaneadas junto com as fotos.
E por ahaí vae...
Dona Amélia, segunda Imperatriz.
E por ahaí vae...
D. Pedro I, segundo a legenda, época em que conheceu a marquesa.
A duquesa de Goiás.
A Imperatriz Leopoldina.
Dom Pedro I, o galante.
E por ahaí vae...
A marquesa aos 60 anos.
A última foto da marquesa.
A condessa de Iguassu, filha de dom Pedro I e a marquesa de Santos. A legenda diz, a filha renegada de dom Pedro I.
A condessa de Iguassu pouco antes de falecer.
Colar de ametistas.
Não resisti e fui ao Google atrás de fotos do colar de ametistas com camafeu de concha com a efígie de d. Pedro I. Não encontrei fotos das duas medalhas abaixo.
Medalha com cabelos de D. Pedro I usada pela marquesa de Santos. Na legenda: em poder do Dr. Guilherme Guinle. Hoje, creio que deve pertencer a outra pessoa, a alguma instituição ou museu.
Medalha com o retrato de D. Pedro I sobre marfim usada pela marquesa de Santos.