sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Passeio Antiguinho . "Aspectos" da Igreja e Largo da Barroquinha


 Fiz esses "aspectos", "bati estas chapas" há bastante tempo, aspectos despretensiosos - pra variar - registrando a descida da Barroquinha, livre, nua dos barraqueiros de couro que por ali ficaram por muitos anos - será que já voltaram pra lá? -  e a igreja da Barroquinha que conheci antes de arder nas chamas do sinistro, sinistro até previsível dado o abandono em que a igreja vivia na época. Agora ela está restaurada, mas nua, oca por dentro, virou "espaço", espaço sideral não, espaço cultural, Espaço Cultural da Barroquinha para shows, eventos, peças etc. etc., menos missas. Tudo menos missas.
Ao lado da igreja o cine Glauber Rocha que também agora é espaço. Tudo agora é espaço.
Vamos descer a Barroquinha?










No Largo da Barroquinha tem este casarão do século XIX encimado com imagens de faiança portuguesa que, sob o sol, brilham, brilham...uma beleza! É o luxo da Barroquinha! 
Apesar de o prédio estar bem desvalorizado e mal utilizado, a parte superior ainda está preservada, ainda não mudaram as janelas etc., mas, a parte de baixo já é de comércio há muito tempo com portas largas abrigando lojas populares. 
Este prédio deveria ser tombado, pois é ele que dá o charme que resta à triste Barroquinha.





Bandeirolas. São João de 2016.



Pierre Balmain . Revista O Cruzeiro . 1957












Doris Monteiro . Revista O Cruzeiro . Novembro de 1957


Adoro Doris Monteiro: Adorismonteiro!













quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Maria Bethânia, Renata Sorrah e o Retratista Português Pedro Leitão


 Coluna de Hildegard Angel, abril de 1998.


"Cosme e Damião" Policiais Militares da Bahia


Quando eu era memino ouvia muito a expressão Cosme e Damião designando a dupla de policiais militares fardados que faziam a guarda em algum lugar, seja nas ruas, esquinas, porta de instituições etc. Hoje esse título já não se dá  à dupla de policiais e caiu em desuso a expressão "Cosme e Damião". 
Também os santos gêmeos, uma devoção tipicamente baiana e comemorada todos os anos com muito caruru por quase a totalidade das famílias baianas vem, a cada ano, perdendo o seu vigor - sinal dos tempos - mas o costume ainda continua. 
Qual a casa de antigamente que não tinha a sua imagem dos santos gêmeos? Todas tinham e no dia do santo, elas, as imagens, ficavam na frente dos oratórios em destaque e recebiam as primeiras porções do caruru - em cumbuquinhas de barro -  feito na casa do devoto. Tinha famílias que fazia carurus imensos e pra um mundaréu de gente, outras, carurus pequenos, só mesmo pra família, alguns parentes e pouca gente de fora. Mas a fé era a mesma. Fazer o caruru era obrigação de todo ano. Guardava-se dinheiro para setembro e, se por algum motivo não fizessem o caruru, no outro ano não deixavam de manter a promessa de oferendar os santos. Promessa era promessa.
Bons tempos os de fartura de tantos carurus e que até selecionávamos em quais casa iríamos comer.
Bons tempos aqueles, tranquilos e guardados pelos antigos "Cosme e Damião", os guardas. Às vezes, quando eles se detinham muto tempo em algum bairro, ficavam até amigos das famílias. Chamávamos eles de "Seu Guarda". E era um tal de "Seu Guarda" pra cá, Seu Guarda pra lá...
Essas fotos são de um antigo livrinho institucional do Governo da Bahia dos anos 50 ou 60.



E tinha a dupla de policiais femininas também. Mas, neste caso, nunca ouvi se referirem a elas como as santas gêmeas, Crispina e Crispiniana,

domingo, 20 de novembro de 2016

Didu Souza Campos


Didu Souza Campos em entrevista para a Interview no início dos anos 80. Pra quem gosta de histórias antiguinhas, sugiro detalhar as páginas e ler numa boa as recordações de Didu que, junto com com Tereza, formou um dos casais mais badalados do society carioca nos anos 50.






Na mesma revista, no carnet social, Didu com a então mulher, Gilda.

sábado, 19 de novembro de 2016

Carmen Mayrink Veiga e Hector Rubio


Jornal do Brasil, setembro de 1998. Matéria: Gorjeta sem Estresse versando sobre o quanto se deve dar de dinheiro ou não. 
E Carmen no salão penteando os bastos cabelos e, pra variar, belíssima!



O Livro de Etiqueta de Amy Vanderbilt


Comprei hoje na "chon" no centro da cidade o livro de etiqueta de Amy Vanderbilt  - a maior autoridade mundial em boas maneiras - em edição de 1967. A capa é estampada com foto dos anos 50 e eu amei. Tanto que dessequei, escaneei até não querer mais, espremi a foto, detalhei para curtir mais. Até as pessoas de época eram mais bonitas, kkkkk e elegantes...
Eu ganhei de presente a última reedição deste livro - 1995 - que traz comentários de Carmen Mayrink Veiga.
É uma boa leitura: tem coisas interessantes, muita coisa só para gente muito refinada mesmo e coisas muito engraçadas, pra mim, pois refletem um modo de vida super requintado de pessoas ricas o quê, evidentemente, eu não sou. Então é melhor rir. No mais, hábitos de pessoas de boa educação ou para quem pretende ter e aprender lendo e estudando o livro da Vanderbilt.


Esta edição, a terceira, é de 1967, tem adaptação de Maluh de Ouro Preto, que foi manequim em Paris - desfilou para Chanel -  e, mais tarde, virou escritora. Li uma crônica dela em um livro reunindo vários cronistas.
A foto da capa deste livro de Amy Vanderbilt é de Rouchon. A modelo em primeiro plano veste Dior e à da direita, está com um Jacques Fath.