Praça Castro Alves em foto dos anos 30 vendo-se ainda o espaço aberto à esquerda, ao alto, onde ficava o Teatro São João. O teatro, como todos sabem, foi lambido e devorado pelas labaredas de um sinistro - dizem - anunciado, pois o mesmo já vinha de um período de decadência e abandono.
Adoro o Teatro São João! Quando vejo as fotos em que ele aparece imponente, sinto que o que falta àquela praça é ele, o São João. E quando vejo fotos em que ele não aparece - como esta -, dá tristeza.
Estou à espera de um prefeito completamente louco que queira fazer uma réplica do São João! Um falso histórico magnífico refeito nos mínimos detalhes. Acharia perfeito! A planta do teatro deve existir por ahaí nos arquivos. Seria só dar uma ordem de serviço...
Vamos atrás da planta e reerguer o Theatro!
Esta foto, na verdade, eu quis colocá-la aqui e recortá-la por causa do Cinema Guarani que nunca tinha visto "tão de frente". O Guarani é outro edifício lindo que bem poderia estar no mesmo lugar. Aliás, Salvador - Salvadolores - está cheio de lugares em que falta alguma coisa. É uma Cidade-Mãe banguela. Desdentada.
Está faltando identidade a Salvador.
E vamos aos recortes!
"Reclame" do filme Segura Esta Mulher em cartaz no Guarani em 1938. ( Jornal A Tarde).
Hotel, o quê?????? Wagner??? O que é isto na fachada, pelo amor de deus!!!!
Mas é isto mesmo: o Hotel Wagner funcionava no 5 e 6 andares do edifício de A Tarde.
O edifício da frente também não mais existe.
Parece que já tinham dado um "jeitinho" no lugar onde ficava o teatro. Tipo uma pracinha com batente alto, balaustrada e com uma entradinha lateral??!!...
Uma "requalificação" de época!
Esta foto foi "arrastada" da página Bahia, História e Encantos no Facebook.
Porta joias em estanho, material muito frágil que, com o tempo, vai se desfazendo, esfarelando até os objetos perderem a leitura. Às vezes encontro coisas lindas por aí em estanho, mas que é impossível de restaurar.
O estanho é uma liga que não tem a resistência do cobre, do bronze, da alpaca. Mas, há peças lindas em estanho e há aquelas que, por incrível que pareça, resistiram bravamente ao tempo, como este lindo porta joias Déco que encontrei na lojinha de uma amiga e que está perfeito, na ordem do dia, ou seja, pronto pra ficar em cima da penteadeira.
Alguém inescrupuloso deu uma mão de tinta que eu tratei de tirar e o brilho voltou.
É lindo! Totalmente Art Déco.
O centro de mesa em renda de bilro deve ser do tempo do Art Déco: anos 20 do século 20! Antigo!!!
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Fotos de matéria da revista Flash.
Mais fotos da matéria
Senhora Leandro Dupré.
Ela não tinha nome próprio, era sempre a Senhora Leandro Dupré! kkkkk
E a festa animadíssima e com a Senhora Leandro Dupré dando a nota!!!
Imagens de Nossa Senhora da Glória da cidade de Valença, Rio.
A imagem é portuguesa de 1817.
(Google)
Ontem, no site Bahia Notícias saiu esta foto da casa onde morou o casal mais festeiro e animado da Bahia, Luci e Zeca Carvalho que ali faziam festas e mais festas e que, agora, está desaparecendo, indo ao chão, para "aparecer" com 30 andares - !!!!! -, uma torre medonha de apartamentos para abrigar novos ricos.
A torre irá desequilibrar todo o entorno da Ladeira da Barra - com a linda igreja de Santo Antônio da Barra - século XVII - erigida no ponto mais alto do local, os Fortes de São Diogo e o de Santa Maria ambos do século XVII, o Porto da Barra e a sua praia linda e calma.
A intrusa torre irá desequilibrar o horizonte, o por do sol vai ficar enviesado e não mais para todos e sua sombra se projetará medonha pelo chão até a areia da praia...
Que desgraça!!!!!
Bem, é uma desgraça pressentir o inferno que aquele ponto se transformará quando começar as obras e, quando a torre medonha estiver habitada, o inferno que ficará o trânsito, os engarrafamentos. A medonha irá piorar o acesso ao bairro pela Ladeira da Barra. Coitados dos moradores, coitados de todos nós.
É isso. Ou mais: a casa que vai cair pra torre subir, não é tão antiga, deve ser do século XX, não é um escândalo de construção, faz a linha eclética, o que não a desmerece em nada - eu adoro um bolo de noiva! - mas ela é uma casa, absoluta na sua horizontalidade e perfeitamente integrada ao lugar em que foi erguida. A torre vai destoar do ambientch.
E mais: é melhor não sofrer com isso. A Bahia já perdeu o seu feitiço há muito tempo, a sua magia, as suas tradições. A Lagoa do Abaeté virou uma poça e breve secará e nem a areia vai restar. Então...
Realmente a Imperial é o que há de melhor em moda no Rio, pois o que acaba de ser lançado em Paris e Nova York chega logo aqui.
É esse um dos motivos pelos quais eu tenho viajado menos. Uma ida à Imperial, não substitui, é claro, uma tarde de compras com hora marcada na Maison Patou em Paris, por exemplo, mas é, a Imperial, o mais refinado magazine do Distrito Federal.
Anúncio em Vida Doméstica, exemplar de 1954.
Meus manteaux e minhas bôlsas, continuo adquirindo na Luvaria Gomes. A da Ramalho Ortigão que é mais seleta, é claro!
Anúncio na revista Vida Doméstica de 1954.
Madame Selda Potocka. KKKKKKKKKK
Anúncio na revista Vida Doméstica de 1954.
Até hoje eu só uso o Óleo Selda. O original, é claro. O de Madame Potocka!
