-Ai, estou tendo tontices! Fazer pose numa balaustrada a 30 andares do chão! Sinto-me desfalecer!!!!
O fotógrafo americano J.D.Barnell deve ter feitos vários "kodacs" até escolher por este que virou a capa da Seleções de outubro de 1957. Realmente, uma maravilha de foto.
-Apesar de estar inebriada com tanta beleza, estou com a cabeça nas nuvens!
-Acalmem-se garotas em breve vocês estarão nas bancas de todo o Brasil!
- Sinto "virtigens"!!Mas a cidade de São Paulo é tão agradável...
-O senhor Barnell, apesar de nos colocarem em situação de vulnerabilidade, foi um encanto. Decididamente um gentleman!
-Um americano de truz!
-De escol, querida!
-De jaez, já disse!
Comprei esta Seleções numa feira em BH. Estava no chão, abandonadinha, com manchas de água, folhas em ondas, mas, quando apurei a vista e vi esta capa, fui para as nuvens! Quando cheguei em Salvador, tratei de colocar a foto dentro de uma grossa enciclopédia para desamassar ( já virei catedrático em reciclo!).
Como eu gosto dos anos 50!!! 40 foi uma década séria - sem pano, sem fazenda, sem tecidos, sem roda, sem duas larguras, sem pano enfestado. 50 foi tudo o contrário. Muita fazenda! Da linha AAAAberta!
60 já vivi a minha infância, sei de cor e salteada.
Bem, delírios à parte e voltando à foto, ela é realmente linda, apesar de estragadinha- fiz uns retoques para os buracos não ficarem gritantes, mas é um arraso e pronto! Visto, nota 10!
Eis um típico quadro dos anos 50, uma cena de sol, de céu claro e o progresso no horizonte de São Paulo.
-Uma tontice!!!!
Estou tendo ânsias!
-Vou desmaiarxxx!
Caro Jorge
ResponderExcluirAqui em Lisboa, o meu pai assinou as Seleções durante décadas, de modo que conheço muitas das imagens que aqui vai mostrado.
É curioso notar, que para muito portugueses que nesta época conheceram S. Paulo e os seus arranha céus, sentiram que a cidade era o cumprimento de uma espécie de novo mundo lusitano, moderno e arrojado e sentiram-se muito orgulhosos. Aliás, creio que São Paulo é a maior cidade do mundo de língua portuguesa.
Esta imagem traduz bem esse orgulho que brasileiros e portugueses sentiam então por essa espécie de Nova Iorque lusitana.
Um abraço
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirOlá, Luís! Fiz uma resposta tão longa que resolvi excluir. Bem, as Seleções tem um material fotográfico e de ilustrações muito bom. Tem coisas ótimas, mas os textos são maçantes demais.
ResponderExcluirMeu avô era português - família Barosa - e veio com a mulher e três filhos para o Brasil na década de 10 do século passado e escolheu São Paulo pra recomeçar a vida. Lá, depois na Bahia e também no Rio de Janeiro trabalhou como vidraceiro.
É isso. São Paulo foi um sonho para ele. Um sonho lusitano.
Abraços.
Era o meu bisavô...
ResponderExcluirActualmente, não tenho pachorra para ler as seleções, mas em miúdo gostava de ler os nºs antigos dos anos 40 e 50, da colecção do meu pai.
ExcluirTem que contar no blog história da sua família. Essas pequenas "estórias" tem um valor de testemunho histórico muito interessante para se perceber o que foram o Brasil e Portugal há 100 anos.
Um abraço
Olá, Luís. Tenho fotos e documentos de meu bisavós, mas até o momento presente, ainda não tive disposição pra escrever sobre o que teria motivado a vinda deles para o Brasil. Só sei que a fábrica Barosa em Leiria existe até hoje.
ExcluirFiquemos na Seleções!!!!!
Abraços.