segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Rua do Lavradio . Gato e Praça Emilinha Borba

 "Aspecto" do trancetê que é a Rua do Lavradio no dia da feira. É uma delícia ver tanta coisa sendo vendida, a animação do carioca e dos visitantes mas, sinceramente, eu não aguento tanta gente e o calor insuportável do Rio. Dei a minha volta básica, almocei e segui depois para a Chácara do Céu e a Casa de Laurinda Santos Lobo em Santa Tereza.

 Este gato estava dormindo na calçada da porta de um restaurante. Um vai e vem de gente e ele pregado, não dava a mínima. Todos olhavam. Passei duas vezes por lá e ele na mesma posição.
Deve ser um gato da Rua do Lavradio do século XIX. Do tempo de Machado de Assis. 
De Bilac!



 O furdunço.


 Vitrine tremida e caixa de queijo Catupiry. 
Tudo se vende e tudo se compra.

 Edifício catito em estilo Art Déco na Rua do Lavradio onde predomina, ainda, as casas do XIX e do início do XX e todas conservadas, nos trinques.

 Edifício Magdalena em letra cheia, déco.



Praça Emilinha BoRRRRRRRba! Nem sabia que existia e entrei em transe, em choque. Lá dentro, depois das grades, era uma multidão, coisas pra vender, barraquinhas e muita agonia pro meu gosto. 
Fiquei pelas bordas da Borba. 
Um calor! Mais forte do que deveria ser o calor do auditório da Nacional nos anos 50.
Adorei as Emilinhas recortadas em papel ladeando a entrada da praça e os posters da Rainha da Marinha, do Rádio e agora, da Lavradio.


 Boneca!
 Boneca!
 Boneca!
 Boneca!

Boneca!

 Boneca! E Emilinha com a estola da Praça XV!


 Boneca!
E os shows acontecendo na entrada da praça. 
Música, vozerio, ansiedade do povo, muvuca, calor, aflição, sofreguidão e calor, calor, calor!!! Tem que sair pra respirar e foi o que eu fiz: um táxi para Santa Tereza. Melhor seria, Um Táxi para Viena d'Áustria!!!! 
Mais friozinho...

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