domingo, 14 de junho de 2015

Jorge Amado . Dona Indaiá do Coco e Dendê . Genaro de Carvalho


Outra página solta, esparsa e agora achada e devidamente postada para todos os séculos graças a um amigo-Heraldo- que me ofertou pérolas de papel. Pra mim papel é o ouro. Em encarnações pretéritas devo ter sido uma traça, daquelas enormes prateadas que vão deixando as suas marcas por onde passam. Mas, eu devo ter sido uma traça do bem ou geneticamente modificada, conservando ao invés de destruir.
Bom, Dona Indaiá era amicíssima de minha amiga Dadá e o restaurante dela fez história na Bahia. Hoje, é claro, não existe mais. Virou História da Bahia, página passada.
Jorge Amado. Enquanto viveu a Bahia vivia de boca em boca e nas bocas. Morto, a Bahia perdeu o seu grande divulgador e está, assim, mortinha. Da Silva. Aquele feitiço, aquele misticismo e religiosidade, festas e alegria  e as pessoas e personagens folclóricos da terra tão bem retratados em seus livros, babau! Sumiram!
Genaro de Carvalho. É um gênio da pintura e da tapeçaria. Esquecido. A sua viúva, a bela Nair de Carvalho passa a vida a pelejar que o seu marido e suas obras não sejam esquecidos. Trabalha e luta pelo acervo de Genaro e sua conservação e, até hoje, a Bahia não tem um museu com suas peças.
Genaro é conhecido no mundo todo como um dos grandes tapeceiros modernos. Menos aqui na Bahia.





 Foto linda de Jorge Amado! A camisa com esse estampadinho antigo, o short curto e o telefone-com fio- ótimo. 
Devia estar falando da sua casa na Bahia e sobre a Bahia.


Não conheço a Madalena. O meu peito percebeu, mas eu nunca ouvi falar. É ótimo o trabalho dela, casario bem 60.


Casal lindo e chique.


Dona Indaiá arrasando nos quitutes. Época em que se tirava o leite grosso do coco na estopinha. Época em que o camarão seco cheirava a distância, era marronzinho, vinha misturado com pequeninos siris, caramujos, peixinhos pequeninos secos e areia. Tinha que tratar e lavar antes de pilar! Era uma delícia! Hoje o camarão é vermelho, colorido de vermelho e vem sem "o fundo do mar". Tem gosto de NADA!

2 comentários:

  1. Essa senhora Madalena era minha tia (irmâ de meu pai). Gostaria de saber mais sobre sua obra.

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  2. Eu não conheço, fui conhecer Madalena através dessa matéria. Ela tem um trabalho muito bonito. Talvez a Escola de Belas Artes possa lhe dar informações, o Museu de Arte da Bahia e o Museu de Arte Moderna da Bahia. Os artistas dos anos 60 também devem ter conhecido Madalena e os donos de galerias de arte.
    O negócio é perguntar.
    Parabéns pela tia talentosa.
    Abraços.

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