O caroço
Eu comi ontem no almoço
A azeitona de uma empada
E coloquei o caroço, então
Sobre a toalha engomada
Mas mamãe logo nota
E diz com respeitoso carinho:
"Essas coisas não se põe sobra a toalha, meu benzinho!"
Tudo o que mamãe me diz
Eu ouço com muita atenção
E perguntei: "E o caroço mamãe, onde coloco eu então?"
"Toda pessoa de linha, de educação e de trato
O osso, o caroço e a espinha
Põe no cantinho do prato".
Mas eu logo lhe respondo
Sempre com respeitoso carinho
"Mas mamãe, meu prato é redondo
Meu prato não tem cantinho".
Este poeminha me foi ensinado por um amigo paulista, William, que morou e trabalhou durante um bom tempo como cenógrafo da TV Aratu. Ele era hilário!!!!!! E quando me recitou "O Caroço", poeminha que ele aprendeu quando petiz, dei um ataque de riso e pedi para fazer uma cópia urgente pra mim!!!
Isto foi no início dos anos 80.
Uma vez encontrei William em São Paulo. Estava o mesmo: engraçadíssimo!!!! Pedi pra recitar O Caroço e rimos loucamente!!!!
Ele não sabe a autoria do poema, mas eu acho muito parecido com outro, também engraçadíssimo e antipaticíssimo, que é "O Menino Luxento" de Arduíno Bolivar que já coloquei aqui no blog.
Boas risadas petizada!!!!
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