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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Edifício Niemeyer . Belo Horizonte . Minas Gerais



Chuva fortíssima, trovões e trovoadas e relâmpagos e eis que surge na minha frente o Edifício Niemeyer que me fulminou e paralisou como um raio. Que visão! 
E que atrapalhação de bolsa e guarda chuva e xereta na mão pra fotografar. Só faltava para completar a agonia da tarde chuvosa eu estar com um pão de queijo quente na boca... Uai, como dizem os mineiros!! 
Achei o Niemeyer mais incrível que o Copam em Sampa, talvez porque fique em uma posição bem em destaque no meio de avenidas largas e planas, ser muito alto e certo, certíssimo, por ser mais uma obra de Niemeyer que hipnotiza e que, conforme nos movimentamos, vai mostrando outras faces, surgem outros ângulos, outras perspectivas e aí, o olho não desprega do edifício a procurar outras belezas.
Já tinha ido a Belo Horizonte, mas tipo rápido, agora, de bobeira e com mais tempo vi, vi , vi o Niemeyer como queria, sem tempo corrido. E bati todas as chapas que o meu daguerreótipo me permitiu, inclusive através das janelas do Centro Cultural Banco do Brasil que fica ao lado do edifício.






O edifício está carente de uma reforma. As paredes estão manchadas e a tinta descolando. Nota-se que está precisando de uma geral. Externamente está assim, passando recibo de falta de manutenção. Internamente, não sei. Mas ali, só deve morar gente bem. De truz.
Como o prédio deve ser tombado, suponho, reformas não são feitas assim tão facilmente, tem haver critérios para fazê-las.


















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