Ganhei este saquinho de minha amiga Teresa, carioca de primeira, da gemíssima. Eu, nem é preciso dizer, caí de 4. Amei!!!
Me lembro muito na minha infância desses saquinhos de sal em tecido de puro algodão, do bom, que se vendia em todos os armazéns. Esses saquinhos tinham sobrevida. Depois de usados e quando o sal acabava, serviam para - depois de abertas as costuras -, fazer um paninho para espremer coco nos "dias de vatapá e de canjica". Eram chamados, assim, de estopinha, paninho de espremer coco, sempre guardado nas gavetas do armário da cozinha, sempre limpo, alvo, para ser usado outra vez.
A marca desse sal, que está bem esmaecida no saquinho, é Ita, estampada em lindo azul anil. Saquinho de 2 kg, com registro do fabricante e endereço. Maravilha! Tudo nos conformes.
O Ita ainda é vendido, porém, é claro, em saquinho de "material plástico". Continua nas mesas e, pelo visto, por séculos dos séculos, amém.
Uma pena que o sal não venha mais em saquinhos de algodão. As estopinhas agora, são feitas de algodãozinho comprados nas casas de fazendas...
E, será que ainda se fazem as estopinhas???
Acima o lindo saquinho de Sal Ita embalado em tecido de puro algodão. A internet é realmente uma maravilha - pra certas coisas - e, hoje, 25 de abril de 2024 fui achar o saquinho ainda com a marca, endereço etc. em um site de leilão.
Encontrei até um saquinho emoldurado do saquinho de Sal Ita. Hoje, pelo visto, o saquinho vale ouro!
Eu não lembrava que havia uma bainha na borda por onde passava um cordão, me lembrava de costurado por cima como eu via nos armazéns dos anos 60, época da minha infância.
Depois veio a embalagem de plástico. E aí já era o lindo saquinho de algodão.
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