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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Duas Capas de Livros de Somerset Maugham



Duas capas de livros de Somerset Maugham, edição brasileira para Globo, ambas de 1954. O primeiro livro é uma tradução conjunta de Juvenal Jacinto e de Gilberto Miranda e o segundo foi traduzido pelo meu, o seu, o nosso querido poeta Mario Quintana.
Infelizmente nos dois livros não está creditado o nome do ilustrador das capas, o motivo real de eu ter comprado os livros, escaneado os desenhos e colocados aqui no blog. É claro, é claro que amo Somerset Maugham de quem li As Três Mulheres de Antibes e, como todo mundo, O Fio da Navalha. A Carta, vi no cinema com Bette Davis.
Mas, será que lerei estes????? Meu pai adorava o autor, em minha casa era uma enxurrada de Somerset Maugham que escreveu muito e meu pai era um devorador de romances.
Por enquanto e agora, o interesse meu, aqui, são para estas capas lindas, de uma época em que as boas casas editoras contratavam excelentes desenhistas/ilustradores para produzirem capas chamativas que despertariam ainda mais o interesse do leitor pelos textos.


- Meu deus, serão verdadeiras as minhas pérolas ou serão de Maiorca??? Mas ele dizia que me amava... Não é possível que tenha me dado pérolas falsas!!! Ou então, estarei arruinada, oh!


Um Cavalheiro de Salão
Que delícia de título! Dá vontade de ler o livro, conhecer o cavalheiro e...o salão, evidentemente.


2 comentários:

  1. Jorge

    Somerset Maugham era um autor que estava muito em voga nos anos 40, 50 e mesmo 60. Em casa dos meus pais havia imensos romances deste autor e lembro-me que quando comecei a ler livros a sério, comecei por atacar a biblioteca do meu pai e portanto eduquei-me com os autores populares da geração anterior. Só mais tarde comecei as ler romances contemporâneos, que era a minha irmã que os comprava. Os livros do Somerset Maugham dão sempre belíssimos argumentos de filmes. Foi um autor talhado para o cinema.

    Um abraço

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  2. Olá, Luís! Pois é o Somerset Maugham era onipresente em lares lusos e brasileiros, aliás no mundo inteiro, com aquelas histórias urdidas, enredos amarrados, tramas formidáveis kkk, era um bom autor, sim. Tinha leitores cativos, como meu pai que lia muito.
    Não sei se "Chuva" é dele, encenada aqui por Consuelo Leandro, eu acho...A Carta, acho que Beatriz Segall fez. Elizabeth Taylor fez Chuva na Broadway, não?
    Estou doido atrás de uma edição de As três Mulheres de Antibes que tem na capa um desenho ótimo. Eu tinha, mas me desfiz...são umas gordinhas ótimas em trajes de banho...tomara que eu ache por aí, pelos sebos, pelo chão, pela sarjeta. Ninguém mais guarda livro, jogam tudo fora. As casas são frias, nenhum livro na sala, nenhuma decoração decente...colocam uma televisão enorme e pronto. E ficam no celular. A vida atual jamais daria um romance para Maugham.
    Hoje pasaou na Tv um programa sobre Portugal. Foram na cidade em que Tomé de Souza está enterrado, numa igrejinha linda, acabada, as cidades portuguesas são tão lindas, parecidas com as daqui, só que limpas! As cidades daqui são imundas, o povo joga tudo nas ruas. Não herdamos a educação e a civilidade ainda não chegou, ou, se chegou, já se foi.
    Fico por aqui.
    Saudações baianas.

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