Ilustrações em a Pequena Enciclopédia da Língua Portuguesa de Antenor Vieira, ed. 1964. O livro aqui é o personagem principal, todos leem, a mocinha, o mocinho, o mais velho. Todos o consultam, estudando, ou se divertindo com a leitura.
Ultimamente, inúmeras livrarias - e as grandes! - estão em situação de extrema dificuldade e, muitas, fechando as portas. Falindo. Acho um horror!
O livro pra mim é tudo, pegar no livro, manusear, sentir o papel, olhar e re-olhar a capa, abrir suas páginas, ler - maravilhar-se - ou não - marcar, grifar. Depois de lido, e se estiver ficado maravilhado, guardar e conservar como coisa preciosa.
Eu sempre tive essa relação amorosa com os livros e leio diariamente, se não leio, releio os livros que tenho ou endoideço atrás de qualquer coisa pra ler. Gosto do que as letras produzem: conhecimento, divertimento. O prazer de ler.
Adorei essas ilustrações antiguinhas. Infelizmente não há indicação do autor.
Jorge
ResponderExcluirInfelizmente é bem verdade. Por toda a parte do mundo, muitas livrarias estão a fechar e as novas, por vezes parecem supermercados. Por exemplo, nas livrarias FNAC que existem um pouco por toda a parte, se você for procurar por um livro com 8 anos ou 10 anos o empregado olha para si como se você fosse louco e lhe estivesse a pedir uma obra do século XVIII. Também é verdade que hoje as pessoas encomendam livros cada vez mais pela internet, mas estar numa livraria e folhear os livros, ler um bocadinho aqui e acolá, no meio de um reconfortante silêncio, é um prazer que as encomendas on-line não substituem. Mas enfim, temos que nos adaptar as mudanças muito rápidas dos tempos em que vivemos.
Um abraço do outro lado do mar
Pois é, Luís, estamos vivendo essas transformações de novos suportes para o conhecimento que não depende mais do papel e da impressão. A Net é muito mais rápido para tudo até para ler ou não ler... Mas o livro impresso é insubistituível para mim.
ResponderExcluirAs FNACS aqui no Brasil acho que fecharam todas. Restam as livrarias Saraiva, a Leitura e uma outra, aqui em Salvador.
Tenho comprado muita coisa pela internet. Agora mesmo estou comprando um livro do poeta Da Costa e Silva que é de 1995 e só tem em sebos ou nos sites.
É isto. Tenho pena de mim e das traças. O que elas irão roer futuramente???
Um abraço colonial.