03 de dezembro de 2018, hoje faz um ano da morte de Carmen Mayrink Veiga e eu que faço este blog me sinto no dever de lembrar a data, de não deixá-la passar em branco e de alguma forma prestar mais uma homenagem a ela.
O meu blog sempre foi de homenagens a Carmen enquanto viva e, agora, morta, merece o meu respeito, o meu sentimento e o meu agradecimento por ela ter existido e me feito tão bem com a sua beleza, elegância e inteligência.
Esta foto de Carmen está na Enciclopédia da Beleza Feminina, publicação de 1969 e abre um capítulo chamado O Charme, nele várias mulheres, brasileiras, estão ali reunidas e unidas pelo charme.
A foto linda de Carmen, bem anos 60, usando o seu bom caftan e o "cabelo de leão", tão em moda na época, é encimada por um trecho de um poema de Cruz e Souza, nosso poeta maior - ao lado de Alphonsus de Guimaraens - do Simbolismo no Brasil. Os versos de Cruz e Souza, poeta de vida tão sofrida, caem como uma luva para Carmen quando insinua e diz, melodiosamente, tudo aquilo que ela foi em vida.
Carmen Mayrink Veiga e o poeta negro Cruz e Souza se encontram no apuro e no refinamento: ele, na linguagem harmoniosa e perfeita e Carmen, na sofisticação e na beleza.
Carmen, a primeira e única, vive na lembrança de muitos que a admiravam. A sua beleza, elegância e inteligência serão ainda mais sentidos nesses anos bolsonaros que virão e seremos obrigados a aguentar. Pobre de nós...Lembro-me dessa foto publicada na Manchete fins dos anos 60.
ResponderExcluirPobre de nós, vc disse a verdade! E sem Carmen...Carmen era um monumento da elegância e sofisticação. E era uma brasileira. Que mulher incrível. Outra igual, acho que jamais, principalmente nesse tempo tão pobre, de mentalidade tacanha e e sem beleza, sem mulheres-referência a quem admirar.
ResponderExcluirSaudades de Carmen e do tempo em que ela reinou absoluta nos salões do mundo.
Um abraço!!!!