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domingo, 3 de setembro de 2017
Nina Horta . Rachel de Queiroz . Maria Eugênia
Crônica de Nina Horta para a Folha de São Paulo de agosto de 2000. Delícia de texto sobre a escritora Rachel de Queiroz e a história e a cozinha da "Não me Deixes" - KKK, adoro, adoro esse nome! - a fazenda da escritora no Ceará.
Pra completar o prato, uma receita maravilhosa do livro de Rachel, "espécie de castanha-de-caju"e o linda ilustração de Maria Eugênia.
Que delícia, lembra a receita da amoda, doce de gengibre com rapadura e farinha de mesa que as baianas de acarajé - todas elas - vendiam nos tabuleiros cortado em quadradinhos ao lado do acarajé, o abará, a passarinha, o peixe frito, as cocadas. Era um sabor a mais.
Hoje a amoda é história, há anos que não encontro para comprar. É uma delícia, aliás, era, já que a amoda, infelizmente, saiu de moda e caiu no esquecimento.
Uma vez eu fiz, mas, é claro, não saiu muito certo, não acertei o ponto que é nem muito mole e nem muito duro. Acho que botei farinha de guerra demais. Mas o gostinho ficou bom. Deu, ao menos, pra relembrar o sabor da antiquada amoda.
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