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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dona Maria Ignês Piano . Crônica de Hildegard Angel . 1991


Eu gosto muito do texto de Hildegard Angel. Acompanho o trabalho dela como jornalista há muito tempo, era leitor assíduo de suas colunas sociais impressas e agora leitor do seu blog.
Hildegard tem o dom da pena, o texto sai fácil, fácil, é gostoso de ler e, tem uma particularidade, que sempre notei. 
Ao escrever sobre enterros de amigos, passamentos de pessoas de projeção, sobre as missas, as homenagens prestadas, o texto dela sai mais primoroso ainda, ela se esmera  e descreve com detalhes as cerimônias, os rituais com todo o respeito e sentimento por ela sentido e, por aqueles que são os próximos ao noticiado.
Esta crônica sobre Dona Maria Ignês Piano escrita em 1991 por ocasião do seu falecimento é um primor.
Dona Maria Ignês Piano, para quem não sabe, foi uma grande dama da sociedade carioca, sempre presente nos acontecimentos mais seletos do Rio de Janeiro.
Como leitor assíduo de colunas sociais - agora não mais, pois elas já não existem e o "cast" atual das colunas remanescentes não me interessam mais, achei que deveria reproduzir esta crônica, triste, mas que é um exemplo de como se escreve um texto com categoria como este de Hildegard Angel que sabia e sabe como fazer a notícia.


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