Livro ótimo de receitas que comprei nos sebos por ahaí há um tempão, mas só agora fui pegar para ler e colocar aqui.
Quando compro um livro velho, derrubadinho, deixo ele em quarentena num saco com naftalina para afugentar as traças. Depois desse processo, limpo o alfarrábio e só aí é que começo a manusear. É babado o processo.
Eu mereço e gosto! E gozo! Regalo-me!
As receitas do livro da Tia Evelina, são daquelas que ninguém faz mais, trabalhosas. Mas, baixando uma Dona Benta de frente pode-se fazer todas elas. Basta encorporar a cozinheira de mão cheia ou nem tanto, a prendada de avental e bate-se, bate-se, bate-se ovos à valer e sova-se, e sova-se, e sova-se massas de todos os tipos.
Ótimos são, também, os nomes das receitas! Que tal uma Silveira de Camarão neste Natal com Um Não me Toques de sobremesa???
Surpresa boa no livro são as duas propagandas de cerveja e o malzebier da Antárctica. Maravilhas!!! Já fui fuçar na Casa de Noca e lá não tem. Então, os anúncios são exclusividade do Antiguinho.
Graças ao livro de Tia Evelina, de meu faro fino e sorte!
O desenho da contracapa com o anúncio da Dubar é lindo!
E vamos lá!
Pedacinho de papel que tava dentro do livro.
Quem me dera esse papel de embrulho inteiro! Adorei o desenho de pratos com bolo e bolachas! Totalmente de época!
Apurando a vista!
Realmente não tem rival! O segredo é a manteiga bem lavada!
Este panaché é até bem práctico. Qualquer ser pode fazer...Até os seres atuais!
O êxito é encher bem a forminha com o milho. Não tem errada!
Esta é pra fazer saltitando, bem Chiquita na cozinha, satisfeita amassando as bolinhas.
Esse biscoitinho é bom pra servir a gente enjoada, que gosta de uma conversa chata de nomes e datas e acontecidos e adora um remoer de passado! Um porre, uma coisa enjoada. É até bom fazer o Não Me Toques bem duro. A conversa deve murchar.
Eu poderia até fazer esta receita, mas não tenho prato de cristal um pouco fundo...Só tenho raso ou fundo!
Adorei o Diabretes. Uma receita ligeira e muito práctica!
Se não ficar nacarada, com a cor do nácar brilhante, a gelatina não deverá ter tido êxito: o marido não vai comer, as creanças vão jogar fora! Positivamente terá sido um horror a confecção da receita.
Adorei. Fui a um restaurante no Rio e a capa do livro estava pregada na parede como decoração. Fiquei curiosa para saber das receitas. Valeu!
ResponderExcluirObrigado. Qual foi o restaurante?
ExcluirAbraços.
Tenho um de 1937
ResponderExcluirQue maravilha!!! É um livro ótimo!
ResponderExcluirAbraços e Bom Natal!