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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Passeio Antiguinho 13 . Igreja de São Pedro Gonçalves do Corpo Santo . Comércio . Boate Sayonara . Rua Carlos Gomes . Painel de Carybé


Hoje pela manhã: Comércio. Resolver babados, pences e nesgas. Depois, saí decretado para a rua do Corpo Santo para fazer umas fotos da Igreja de São José e do prédio onde funcionava a Boate Sayonara.
De volta de buzu, subi Montanha, saltei na rua Carlos Gomes para fotografar o painel de Caribé, o que ainda resta dele, e que fica no hall de entrada do Edf. Castro Alves.
Do outro lado da rua, um prédio verde do final do XIX ou início do XX totalmente eclético, tudo junto e misturado e até aparentemente conservado. Pelo menos a fachada. Fotinha.
Subo mais e desço uma ruazinha que vai da Av. Sete para a Carlos Gomes. Foto da árvore que adoro, um pinheiro roxo lindo. Na ruazinha ainda, foto de uma casa muito bonita, cuja parte de baixo virou outra coisa. O antigo tá em cima.
Então vamos andando!


Segundo a zeladora, a igreja entrará em reforma breve. Espero. Já está pela hora da morte!















 À esquerda, no fundo, do outro lado da rua, A Nova Corbélia...Saudades!









 Cadeiras lindas e ótimas para assistir uma missa.

 Duas lindas pias batismais em mármore de Lioz. 



 A fachada. Em frente a igreja ficava uma loja chamada A Nova Corbélia que vendia vassouras, coisas de sisal e piaçava. Eu era freguês da casa. Infelizmente, fechou. A Bahia uma hora dessas também fecha.




Abaixo, 12 fotos do prédio onde funcionou a Boate Sayonara. Está semidestruído. Acho que por dentro já ruiu. Só resta a fachada. 
Me lembro que em 73 ou 74 fui lá com Zezeca e alguns amigos de época. Zezeca estacionou seu fusca azul na calçada em frente. Entramos, bebemos e dançamos ao som da orquestra que ficava em uma concha no alto da parede de entrada. Uma beleza!!!!
É claro que depois saímos tranquilamente de lá: o carro estava lá na porta e assalto...o que seria isso????
Hoje, se fôssemos lá, sairíamos todos direto pro Campo Santo!
Divirtam-se com as chapas do antigo dancing. 

























O painel pintado por Carybé nos anos 50 na parede do hall do Edf. Castro Alves. Se fosse sobre algum suporte, é claro que não estaria mais lá. Hoje está lá descascando e esperando a hecatombe final. A não ser que arranquem a parede e o transportem para algum lugar. Acho uma boa ideia...













Casa eclética, estilo qualquer coisa na subida da Carlos Gomes.
 Por fora, conservadinha, pintadinha de verde olhe eu aqui. Por dentro só Nossa Senhora saberá! Pela rua dá pra ver que tem um piso de duas cores muito bonito. Mármore preto e branco. Dá pra ver também que funciona um comércio lá dentro. Coisa popular, tipo bolachinhas e doces. Lanches. Merecia um destino melhor a eclética! 





A rua estreita, o pinheiro e a casa de mini saia: parte de cima antiga e embaixo jovem. Totalmente e geneticamente modificada para abrigar um comércio qualquer. Adoro a sacadinha dela de ferro ondulado.




4 comentários:

  1. bom dia.me chamo Daniel gostei muito dessa matéria sobre o passado da cidade de salvador especialmente sobre a boate sayonara. ainda lembro ate hoje eu trabalhando na fabrica de chocolate Chadler na cidade baixa justamente nos anos 1973/1974 muitas das vezes saindo do turno de trabalho 23:horas dia de sábado sempre ia a boate Sayonara uma das coisas que mais eu admirava era justamente o lugar aonde a orquestra ficava justamente na entrada da parte de cima da porta principal também tive o prazar de circular pela ladeira da montanha que na época tinha também vários bares e mini boates luzes acesas pessoas da noite circulando umas subindo outras descendo por outras ladeiras que dao aceso a cidade baixa. quando falo muitas pessoas quero dizer na sua maioria homens. apesar de serem locais desprezado e mal falado por certas pessoas, a noite nesses locais nao se via praticamente ou nenhum uso de drogas nem crimes. sinto muitas saudades daqueles tempos. no dia 01 desse mes estive no comercio e tirei varias fotos inclusive do que restou da boate Sayonara. Para o que se ver hoje Crimes/ drogas /violência aqueles locais para mim na época era meu local de diversão. só para nao me esquecer frequentei muito o bar Apollo também no comercio. Muito obrigado por essas lembranças hoje me sentir sentado na mesa da boate Sayonara tomando minha mini-Brama. Hoje nao bebo mais ficaram as lembranças.

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  2. Daniel. tudo bem? Obrigado pelo comentário. Eu e vc vivemos em uma época muito menos violenta, até os lugares considerados barra pesadas e de marginais, eram tranquilos para quem ia lá só conhece e curtir, dar uma passada, circular, como eu e meus amigos fazíamos.
    Hoje "o caldo entornou" e uma ida ali à noite deve ser morte certa.
    O Apollo eu nunca fui, conheço de nome.
    Um abraço!

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  3. Devo ser da mesma idade de vocês. Li os comentários com lágrimas nos olhos. Muita saudade do tempo que não volta. Desculpem,não é saudosismo é apenas uma lembrança. Frequentei também o Sayonara e o Apolo

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  4. Boa tarde, amigo, o Apolo eu não fui, era no início da Rua Chile, certo?
    Hoje tudo é muito pergiso, antes também era, mas dava para ir e voltar vivo para casa, bastava saber fugir de confusões e estar com uma boa turma de amigos.
    A Galeria 13 pra a gente ir, passávamos por aquelas ruas cheias de moradores de baixa renda, mas super respeitadores. Eram trabalhadores, havia os malandros, mas não atacavam. Ficavam na deles. Hoje, atacam, roubam e tiram a vida do cidadão.
    Não podemos mais andar nas ruas à noite. Depois das 18 horas, casa!
    Não chore, siga!!!! Eu vou seguindo e me adaptando.
    Um abraço.

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