Como um salão de âmbar as janelas
se abrem ogivais desde o passado,
de antigo olhar seu vidro trespassado:
remotas mãos tocaram em suas telas.
Por elas já se viu combate irado,
contemplaram-se igualmente damas belas,
donairosos cavaleiros em suas selas,
desde os séculos do vetusto califado.
(Janelas Ogivais 1. As duas primeiras estrofes do poema de William Lagos.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário