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sábado, 12 de novembro de 2022

Telefômana


 Hoje o nome seria celulômana. O telefone fixo anda tão silencioso...os papos longos só com pessoas muito íntimas - kkk e olhe lá! - familiares que ligam pra saber não sei o quê, ou nada, e as tais das operadoras que ligam nos horários mais absurdos, 13:15 hs, 16:50hs. Ai! que porre.

Hoje quem come o nosso tempo de vida precioso é o celular, porque o aparelho não serve só para falar, isto é, telefonar, recebe-se e envia-se mensagens, as de grupos, vídeos, aplicativos vários e super importantes para o desenrolar da nossa vida moderna. É ótimo, é um prazer, mas é chato! E é um vício, uma cachaça, uma droga que, no que começa, não acaba mais.

Esse desenho é do livro Tratado Geral dos Chatos de Guilherme Figueiredo, escritor e intelectual brasileiro versado em história antiga - Grécia -, teatro, culinária, cronista observador dos costumes dos seus contemporâneos, inclusive dos chatos e seus vários tipos, a quem ele dedica um livro inteiro. Inclusive a telefômana, aquela que ficava horas no telefone sem se tocar que era inconveniente e...chata!

Sim, o desenho da telefômana é de Frederico Kikoler que ilustrou todo o livro de Guilherme Figueiredo.

Há alguns anos fiz uma postagem sobre o livro Brasil para Principiantes e Frederico Kikoler era o autor das hilárias ilustrações.

E é isso, depois de tanto tempo sem postar nada - por falta de tempo -, volto de telefômano. E chato.