sábado, 13 de fevereiro de 2021

Uma Mulher em Dois Tempos

Já senhora, nos anos 20 ou 30 do século XX, a mocinha recém casada no retrato abaixo do final do século XIX.


 (para Luís do Velharias)

2 comentários:

  1. Jorge

    Obrigado pela dedicatória. Fico até comovido. Realmente há pessoas que conservam o mesmo rosto durante décadas a fio, como essa senhora da foto. Outras mudam tanto da juventude para a idade madura e daí para a velhice que por vezes é quase impossível identificar fotografias antigas, se não estiverem dedicadas com uma assinatura ou legenda. Tenho algumas fotografias de uma senhora, que julgo ser a minha trisavô, de que só conheço retratos na juventude, mas não tenho maneira de comprovar esse palpite. Por vezes o silêncio das fotografias antigas é quase inquietante, lembrando-nos que como tudo no mundo é vão e como a memória das pessoas de apaga tão rapidamente.

    Um abraço

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  2. Sim. É um silêncio que elas emanam e difícil ligar as pontas da vida principalmente se o fotografado mudou muito...essa senhora na moldura oval ficava na sala de Walter, era sua avó querida...não mudou, mantém o mesmo olhar...sabendo que as coisas iriam tomar um rumo muito diferente, e tomou, uma vez ele me ofereceu o quadro para eu guardar. Recusei. Hoje me arrependo. Não sei onde foi parar, se comigo teria uma sobrevida ainda...Agora se perdeu, e ele tinha fotos antigas lindas.
    Essa avó perdeu tudo...era rica e acabou vendendo coisas em casa para viver, docinhos. A vitrine linda toda de vidro onde eram colocados os doces ficou com Walter que guardava nela as coisas mais preciosas que tinha. Ele ficava olhando...Onde foi parar essa vitrine tão linda???
    Tenho uma foto que eu trouxe da casa dele para escanear e que tem uma história ótima...já fui ao Google pegar um complemento kkkk e vou postar em breve.
    Um abraço!

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