sábado, 9 de janeiro de 2021

Brigitte Bardot e Albery


Foto pregada nos meus antigos álbuns, Brigitte Bardot e Albery, pintor brasileiro que nos anos 70 ficou muito famoso por seus retratos de artistas famosos e mulheres bonitas e também por suas exposições, que sempre eram um acontecimento, super badaladas em Paris, Nova York etc. Albery tinha talento e sabia se promover. Na novela Dancing Days em 1977 fez uma participação, como ele mesmo, é claro, autor do retrato da personagem principal, Júlia, feita por Sonia Braga. Naquela década era chiquérrimo ter um retrato feito por Albery, era o máximo.

Eu gosto de muitos trabalhos de Albery, mas tem muita coisa dele que não acho legal, mas ele foi, inegavelmente, um ótimo pintor figurativo.

O trabalho de Albery me lembra o de dois outros pintores brasileiros, também retratistas e super badalados nos anos 60, 70: Darcy Penteado e Luís Jasmim.

Abaixo, Maitê Proença, retrato super lindo de uma linda mulher.




Jorge Benjor, capa linda para esse disco que eu adoro.


E o Trio Mocotó, desenho de capa maravilhoso para esse disco que é uma delícia!!!


 E Brigitte Bardot??? Infelizmente, acho que Albery não retratou BB. Uma pena!

6 comentários:

  1. Não conhecia a história do Albert. Achei muito interessante. Obrigado

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  2. Sátiro, se vc quiser saber mais sobre Albery e sua obra, dê uma passada pelo Google. Lá vc vai ver e saber mais sobre o artista.
    Um abraço.

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  3. Jorge

    A Brigitte Bardot devia-te convidar a passar uma temporada na casa dela, em França, pois tu deves ser um maior fan dela em toda a América latina, quer na portuguesa, quer na espanhola. Admiradores tão grandes e incondicionais da inesquecível BB só mesmo em França.

    Aliás estranho que tu nunca tenhas postado nada sobre outros dos ícones mais populares de França, a cantora Dalida, essa italiana, nascida no Egipto, que encantou os franceses apesar do seu sotaque muito levantino, carregando muito nos "rr".

    Aqui na Europa foi muito popular nos anos 60, 70 e mesmo 80. Também era uma época em que ainda se ouvia muita música francesa. Agora, de Riga a Lisboa, passando por Bucareste tudo canta em inglês e é uma monotonia.

    Um abraço lisboeta

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  4. Olá, Luís. Aqui BB tem muitos fãs além de mim. É claro que todos mais idosos, aqueles que foram crianças nos anos 60, como eu.
    Por esses dias entrou em contato comigo um fã dela querendo me vender livros e revistas que ele comprou pela vida.
    No Youtube tem um cara de Minas gerais que faz vídeos com imagens de BB, um grande fã.
    Não sei como BB está sendo vista e revista pelos mais jovens. Como ela foi uma mulher bonita e muito sensual deve ter admiradores e admiradores do seu encanto tão natura, diferente de uma Sophia Loren ou Elizabeth Taylor.
    Gostaria de ter superado esta minha tara por BB, mas voulevando esta minha sina. Que fazer?
    Brigitte ficou uma idosa muito careta e de posições políticas e humanas terríveis. Reacionária, preconceituosa, xenófoba.Ela é de ultra direita! Mas vou levando as maluquices dela em banho maria.
    Dalida eu gosto, mas ouvi e ouço pouco. Gosto mais de Juliette Greco, Piaf, Patachou...as mais antigas. Adoro BB cantando. Silvie Vartan é bem legal, Jane Birkin.A mulher de Sarkosie canta super bem. Gosto das cool. Exceção à Piaf.
    Aqui nesta terra descoberta por Cabral - agora estão dizendo invadida - só se ouve inglês. Pouquíssimas canções francesas.
    É isso.
    Em um dos álbuns tenho uma foto de Dalida pregada. Uma hora dessas posto para vc.
    Será que BB me convidaria para dar um passeio na Madrague???? KKKKK Ela tem fama de sovina KKKK, mas, pelos animais elas se desfez de todo o seu patrimônio para criar a Fundação BB. Ela gosta mesmo é de animais.
    Um abraço francês.

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    1. Jorge

      Creio que temos que pensar nestes actores de cinema nos seus momentos de esplendor e esquece-los na fase de decrepitude. Pensar no Gregory Peck como um homem lindo, beijando a Ingrid Bergman e esquecer a Lauren Bacall toda mirradinha pela idade. Claro, algumas dessas estrelas souberam envelhecer bem e mesmo no final das suas vidas mantiveram o glamour de outrora, estou a pensar na Bette Davis e na Lillian Gish nas Baleias de Outono, as duas velhinhas, mas lindas de morrer. Outras como a Marlene Dietrich, retiram-se quando passaram uma certa idade. Na última entrevista dada por Marlene Dietrich para a televisão alemã, recusou-se a mostrar a cara e toda a reportagem foi feita com imagens antigas, enquanto se ouvia a conversa da antiga estela com o jornalista. É uma coisa memorável, até porque a Marlene exigiu que a entrevista decorresse em francês, embora que ela, quer o entrevistador fossem alemães. Feridas ainda da guerra e a Marlene era uma francófila, que escolheu Paris para viver depois de se retirar do cinema e não podemos dizer que tenha tido mau gosto.

      Eu também ainda ouço muita música francesa, o Brel, a Piaf, a Greco, a Dalida e a claro a Barbara, pela qual tenho uma paixão incondicional.

      Au revoir

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  5. Sim. As que envelheceram bem e não se fixaram na juventude são as grandes atrizes, aquelas que não ergueram a carreira pela beleza. Tem tantos e tantos atores do cinema e do teatro...Tonia Carrero aqui no Brasil foi uma atriz que além de bela era ótima e cuja carreira foi erguida nesses dois tripés. Já Fernanda Montenegro, apesar de achá-la muito bonita, fez carreira em cima do talento excepcional.
    Adoro Marlene, sei da entrevista. Amo Bette. Vi o Baleias com a Gish as duas magníficas. Aliás, das antigas a minha preferida é a Davis.Marlene espichou a carreira dela até quanto pode, cantou muito no mundo todo. Já a Garbo, que acho enjoada, não aguentou o tranco da profissão, saiu jovem.
    Barbara...preciso ouvir, muitas cantoras ficaram mais por aí mesmo, pela Europa.Juliette virou arroz de festa nos anos 50 por aqui no Brasil...li que não tinha o costume de tomar banho e fedia...imagine, Rio de janeiro, um calor...e não tomar banho. Não há charme francês que resista ao fedor.
    Gosto de Brel, sim Henri Salvador... e gosto de um antigo, Boris Vian. E Charles Trenet e...por aí vai.
    Um abraço.

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