Páginas

sábado, 27 de abril de 2019

O Sabejé 2

Foto linda da Praça da Sé em Salvador e o flagrante em primeiro plano de uma filha de santo fazendo o Sabejé, ritual do candomblé de quando elas - e os filhos de santo também - às ruas ofertando pipoca aos passantes que retribuem com pequenas contribuições em dinheiro. 
Amei a foto, principalmente pela baiana super bem trajada - o Richilieu deve ser daquele bem miudinho - levando na cabeça o balaio decorado com rendas de duas cores, aliás, as cores estouradas na foto, muito laranja ou cor de abóbora fortíssimo deixou a imagem mais incrível ainda, surreal....o Volkswagen abóbora lisérgico kkkkk...tudo uma maravilha anos 70.
Esta foto está no livro Velho e Novo Nina de Estácio de Lima, publicado em 1979 pelo Governo da Bahia e não tem créditos - infelizmente - para o fotógrafo que captou aquele instante mágico de uma Salvador/Bahia  mais tranquila, mais mística e mais misteriosa.
O Sabejé

terça-feira, 23 de abril de 2019

domingo, 21 de abril de 2019

Meu Fabergé

Uma amiga me trouxe, agora, da Suíça, este ovinho, tão gracinha, tão lindinho que me fez sentir ser um feliz proprietário de um autêntico Fabergé!!! E viajei e fui para antes de 1917...
Tratei de colocá-lo logo na minha sala de visitas - vai que recebo a visita de um russo e ele já está lá para receber nos conformes.
Ela disse que quando viu o OVO se lembrou de mim! 
Eu adorei e aproveito para desejar, junto com esta linda peça, atual e em louça, uma Feliz Páscoa para todos que passam pelo meu  Antiguinho.

sábado, 20 de abril de 2019

O Beijo da Amiguinha e a Gripe

Recorte de jornal de Salvador em 1934
Já tinha colocado ele aqui, mas a página inteira onde ele aparece. Agora ponho em destaque. 
Adoro este lembrete de proteção contra a grippe! KKKK é hilário!!!

sexta-feira, 19 de abril de 2019

"Todo Dia é Dia de Índio"

E hoje é 19 de Abril. É Sexta-Feira Santa. Morte de Cristo e, os índios, continuam resistindo ao calvário, ao suplício e ao extermínio. 
Quando os povos indígenas acabarem, o Brasil acaba com eles. O elo, indígena, branco e africano não pode se romper. É a nossa identidade, o que temos de diferente, particular, interessante.
Essa foto é arte popular nordestina antiga, feita de barro e penas e está no acervo do Museu Henriqueta Catharino de Salvador. Visão idílica, ingênua, brejeira do índio, à José de Alencar.
Abaixo, visão real, nada brejeira e idílica do hoje - 2019 - dos indígenas brasileiros mobilizados pela vida, em foto da Folha de São Paulo.

domingo, 14 de abril de 2019

São Francisco Xavier . Santinho de 1887

 Este santinho de São Francisco Xavier, que é o padroeiro daqui da cidade de Salvador/Bahia, eu comprei em um antiquário de São Paulo por preço razoável, ainda bem, porque tudo está caríssimo. Assim que demonstramos interesse por qualquer coisa, parece que querem levar a féria do dia...um horror!
Mas esse santinho com esta estampa linda, intrigante e muito antiga, quem ganhou o dia com a compra fui eu.
Na estampa vemos o São Francisco Xavier em alguma paragem remota por onde andou e ao lado de um outro jesuíta, como ele. Em cima a inscrição..." volta a encontrar o seu crucifixo milagrosamente", me parecendo que o santinho poderia ser parte de uma série contando fatos da vida do santo ou uma estampa única retratando aquele acontecimento.
E onde será que estava o santo recebendo o crucifixo que estava perdido e trazido a ele por uma ave ou será por... um peixe? Na Índia, em Goa, na África, no Japão, em qual paragem erma do oriente estava ele a levar a fé católica? Na Índia, onde não se comia nenhum tipo de carne, o hábito de comer peixe - e acho que o boi também - tornou-se comum depois dos portugueses.  Esse "achado" do crucifixo narrado na estampa deu-se na Índia, então?
No verso do santinho há uma dedicatória em italiano entre dois amigos e enviada a Nuovo Trento - Nova Trento -, Santa Catarina, em 1887.
 Muita gente nem sabe que São Francisco Xavier é o santo padroeiro de Salvador - por causa dele a cidade livrou-se de uma grande epidemia de febre amarela que vitimou muitos soteropolitanos no século XVII. Muitos pensam que o padroeiro seja o Senhor do Bonfim.
A festa em homenagem ao santo é discreta, o busto relicário sai da Basílica de Salvador, dá uma volta pelo Terreiro de Jesus e retorna à Basílica. Poucos fies, pessoas ligadas à Igreja e alguns vereadores acompanham a procissão.
 

sexta-feira, 12 de abril de 2019

O Duque de Windsor


Matéria sobre o Príncipe de Gales, o Duque de Windsor, e a sua abdicação ao trono da Inglaterra pela companhia "tranquila" de Mrs. Simpson. Essa fofoca rendeu e nesta revista Eu Sei Tudo de junho de 1953, ano da coroação de Elizabeth II, como Rainha da Inglaterra o assunto ainda dava pano para manga e especulações sobre o "tresloucado" gesto daquele que teria sido o futuro Rei Eduardo VIII.
Bem, me interessam as fotos impressas em papel poroso, retocadas e amareladas pelo tempo, a imagem da Rainha Alexandra em foto que eu não conhecia e as fotos do seu enterro. 
A Grã-Duquesa Kyr - amei este nome! - e as Princesas da Grécia, as três que ficaram chupando o dedo com a "opção" Simpson.
O babado inglês da renúncia já rendeu demais!










terça-feira, 9 de abril de 2019

sábado, 6 de abril de 2019

Igreja do Santíssimo Sacramento e Sant'Ana . Interior . Lápides


Em fevereiro fui ver como ficou a Igreja de Sant'Ana após o restauro, fui com o meu amigo Walter e fiz algumas fotos, essas que aqui estão seriam para o fim, mas resolvi inverter a ordem e comecei pelo chão, pelas lápides, pelos restos mortais de baianos ali sepultados. O motivo? Gosto e, sempre que vou a uma igreja antiga não deixo de fotografar aqueles recantos onde jazem antigos fies homenageados e pranteados pelas suas famílias. Outro motivo? Os textos são ótimos, epitáfios como bem se faziam antanho. Outro motivo? Os nomes dos enterrados, dos mortos, dos que lá estão no chão, abaixo do chão sagrado das igrejas, onde, antes, eram sepultados os de bem, em tempos em que não havia cemitério e no tempo em que, quem não tinha dinheiro, era enterrado nas vizinhanças das matrizes, das basílicas, das igrejas e capelas na frente e ao lado delas.
 Os nomes. Me impressiona e me emociona os nomes, nomes de gente, de gente antiga, nomes que foram populares em outra época e que estão totalmente fora de moda, autênticos palavrões...imaginemos uma menininha batizada, hoje, como Jovita???? A mãe, com certeza, pirou, surtou. Felicidade, Maria Felicidade - que lindo! -. Dionízia. Jacintha. Jacintha Heleodora! Francisca Mathilde. Hoje os nomes parecem marcas de loja, sei lá! Renner! Por que não??? Tudo, menos simples nomes de gente...Maria, José, Pedro, Luzia, João, Jorge...Luiz. Carlos...Carlos! Não tenho escutado esse nome por aí... Que horror!!!
Em tempos de nomes como Géssica, Webster, Kennyson, Emmanuele - consoantes dobradas é muito chique! - Paola - por que não Paula pelo amor de deus... estamos em Itália? - e os bíblicos - na última moda -, Esther, Hadassa (!), Esaú e outros. Eva, que acho tão bonito, ainda não ressuscitaram. Adão, ainda não e acho que não, não, não irão ressuscitar. Ou irão????
E é isto. Depois mostro - posto - o resto dos daguerreótipos daquela manhã de verão...era fevereiro..., um calor insuportável e eu e meu amigo enfiados em uma igreja a contemplar o quanto ficou bonita a minha, a nossa querida Igreja de Sant'Ana após restauro.
Naquele dia o ossuário estava fechado, então, teria mais fotos e fiquei só nas lápides.
Vamos passear pelas lápides?




















segunda-feira, 1 de abril de 2019

Teresa Sousa Campos . Revista Manchete . 1968





A bela Teresa Sousa Campos que nos anos 50 e 60 fazia a trinca de as mais elegantes da alta sociedade carioca, mais Carmen Mayrink Veiga e Lourdes Catão. Aqui nesta Manchete de janeiro de 1968, Teresa foi capa e matéria de primeira página dando boas vindas ao ano que se iniciava.
Na França, Brigitte Bardot, esolhida para brindar o ano novo com um programa de TV - Special Bardot - é comparada a Teresa, a mais "admirada" mulher brasileira da época.
Essa revista, eu acabei de ganhar em São Paulo, do amigo e também colecionador de velharias, Samuca, que sabe como eu adoro BB e Teresa, a beleza suave e morena da antiga "trinca de ouro" da lista das mais elegantes do Brasil.