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segunda-feira, 29 de outubro de 2018
Barril 1800 . Barrilzinho Souvenir
Barrilzinho/souvenir do Barril 1800, bar e restaurante muito famoso e badalado que ficava na Avenida Vieira Souto, perto do Arpoador. Tinha shows e nele, por sinal, Lana Bittencourt gravou um LP ao vivo.
Antes de colocar aqui este barrilzinho/souvenir que comprei em um bazar, fui ao Google saber alguma coisa do Barril 1800 e fiquei sabendo que depois de muitas décadas brilhando nas noites cariocas, o Barril 1800 fechou as suas portas em 2007.
Fica de lembrança aqui, o barrilzinho de louça que deve ter sido de um antigo frequentador do antigo bar e restaurante, lembrança da época em que o Rio de Janeiro era realmente uma cidade maravilhosa.
O barril de louça é da fábrica Ceramarte.
Abaixo, foto do Barril 1800 no Arpoador.
E Lana, maravilhosa, na capa do disco gravado ao vivo do Barril 1800 em 1965. Lana Bittencourt é um fenômeno! Até hoje conserva a sua voz perfeita e límpida e as interpretações...impagável Lana!
Que tal saborear uma cachacinha ouvindo Lana????? Entremos no túnel do tempo, 1965, zás!!
domingo, 21 de outubro de 2018
Portrait de Luiz Jasmim
Quem seria a elegante retratada por Jasmim?
Foto de jornal colada em um dos meus álbuns do início dos anos 70, época que o antigo ditado explica bem: "Quem tem tempo faz colher e borda o cabo." E eu tinha tempo para tudo, fazer álbuns, recortar, colar etc.etc. Aliás, o tempo naquela época passava devagar, havia tempo para tudo.
sábado, 20 de outubro de 2018
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
Silvana Mangano por Darcy Penteado
Reolhando os meus álbuns antigos achei este recorte de uma matéria sobre um portrait que o pintor Darcy Penteado havia feito de Silvana Mangano, a atriz mais refinada que o cinema já teve, a mais nobre, a mais classuda. Fui ao Google pesquisar alguma coisa sobre aquele evento, mas não há nada por lá, não existe fotos da Mangano pintada pelo brasileiro Darcy Penteado. Então, esta é mais uma novidade antiguinha que "lanço" aqui.
Darcy Penteado foi um artista de obra diversa, mas que era craque em fazer retratos, retratos de mulheres e homens famosos, gente de destaque na sociedade, artistas etc. O retrato de Odete Lara, a atriz mais chique do cinema brasileiro - a Mangano nossa - é lindo. Penteado tinha um traço bonito e elegante, mas tem muita coisa dele que acho cafona. Esse portrait de Silvana Mangano é realmente muito bonito, ele captou bem a elegância, o refinamento e a delicadeza da atriz.
Outros artistas plásticos brasileiros fizeram trabalhos semelhantes de desenho e pinturas e de temas parecidos ao de Darcy Penteado. Albery, foi um que também fez muito retrato de pessoas famosas, do "jet-set" kkkkkk e tinha um traço refinado, às vezes usava muitas cores. Nos anos 70 Albery alvançou fama internacional, era requisitadíssimo, vivia nas altas rodas. Também acho umas coisas de Albery tremendamente cafonas, mas gosto dele, fez muita coisa legal. O desenho de capa para um disco de Jorge Ben nos anos 70 é lindo. Infelizmente Albery morreu cedo.
Luís Jasmim foi outro pintor que no início da carreira e no seu auge nos anos 70 também se especializou em retratos de gente famosa e fez coisas deslumbrantes. A série que ele fez de desenhos com Tonia, Danuza, Marisa Urban e outras mulheres da época são deslumbrantes. Fez capas lindas de discos de Bethânia, Gal, Clara Nunes, Marília Medalha e retratou muitas mulheres do society brasileiro. Como Albery era uma febre entre as ricas dondocas. Ao final da carreira, o trabalho de Jasmim mudou completamente, usava muita cor e me parecia que ele tinha desaprendido a desenhar...me lembro de umas fotos de uma de suas últimas exposições e não entendi...perdeu o traço lindo que ele tinha e a aquela riqueza de imagens e de muitos detalhes que tinha os seus antigos trabalhos.
O baiano Adelson do Prado também foi um artista plástico que fez muita retrato de mulher bonita, Carmen Mayrink Veiga e Gal Costa ganharam dele trabalhos super bonitos. Mas Adelson tinha um trabalho bem diversificado, tinha uma coisa meio naif, trabalhava temas da cultura popular, não se concentrou naquela coisa do portrait.
E é isso. Todos esses 4 artistas brasileiros já são falecidos, foram embora cedo. No Google tem muitas imagens das obras deles.
Esta matéria do encontro entre Darcy Penteado e Silvana Mangano saiu na revista Intervalo 2000, creio que em 1972. Nessa época eu comprei muito essa revista que havia mudado o lay-out, ficou maior e com o papel de melhor qualidade. Infelizmente guardei delas apenas recortes que colei nos álbuns.
domingo, 14 de outubro de 2018
Gibom . Doce de Banana
"Futucando" um caderno antigo, achei este pedacinho de papel amassadinho que embalava o doce de banana Gibom. O doce era tipo aquele da mesma fruta que e tinha o nome de Nego Bom. O Gibom era, então, um sucedâneo para o Nego Bom e os seus nomes, de sons foneticamente bem parecidos, visavam a concorrência e a venda para a petizada que adorava o docinho.
Eu já fiz uma postagem há bastante tempo da embalagem do Nego Bom, eu adoro esses desenhos bem simples e engraçados, as cores, enfim, adoro esses rótulos antigos e com desenhos ingênuos, singelos.
Aqui em Salvador - acho que estou repetindo - tinha um doce, também de banana, um bolinho redondo e passado no açúcar e que chamávamos de "atum". Ele era enrolado em papel celofane transparente e sem marca. Até hoje existe o "atum" só que ninguém o conhece mais com esse nome e sim, como doce de banana enrolado e pronto.
Voltando ao Gibom que imitava o Nego Bom: ambos não existem mais. Ficou o "atum" e ficaram as embalagens que eu guardei e que eu via na época, e ainda vejo, muita graça e beleza.
Eu já fiz uma postagem há bastante tempo da embalagem do Nego Bom, eu adoro esses desenhos bem simples e engraçados, as cores, enfim, adoro esses rótulos antigos e com desenhos ingênuos, singelos.
Aqui em Salvador - acho que estou repetindo - tinha um doce, também de banana, um bolinho redondo e passado no açúcar e que chamávamos de "atum". Ele era enrolado em papel celofane transparente e sem marca. Até hoje existe o "atum" só que ninguém o conhece mais com esse nome e sim, como doce de banana enrolado e pronto.
Voltando ao Gibom que imitava o Nego Bom: ambos não existem mais. Ficou o "atum" e ficaram as embalagens que eu guardei e que eu via na época, e ainda vejo, muita graça e beleza.
sábado, 13 de outubro de 2018
João do Vale . Texto de Ferreira Gullar
Dos meus guardados: João do Vale homenageado em artigo muito legal escrito por Ferreira Gullar para a Folha de São Paulo em dezembro de 1996. Os dois eram amigos de Nara Leão que, com mais Zé Kéti fizeram o show Opinião em 1964.
Nessa época, apesar de criança ainda, eu tinha 9 aninhos, já adorava Nara. Ter o disco, que eu via nas vitrines das lojas da rua Chile - a C. Sampaio e a Casa da Música -, nem pensar em comprar...não tinha dinheiro. O jeito era ouvir pelo rádio.
No início de 1971, por acaso, fiquei amigo da filha de Ferreira Gullar, Luciana e, conversando com ela sobre o show, que eu sabia ter o pai dela elaborado, comentei que eu nunca tinha conseguido comprar o disco Opinião que, naquela época, 71, já estava fora de catálogo. E ela me disse que tinha "alguns" em casa e que assim que chegasse ao Rio me enviaria o disco pelo correio. E não deu outra: recebi o tão esperado e sonhado LP que tenho, é claro, até hoje. Dentro do disco ainda conservo o papel do correio da época com o nome e endereço do remetente e do destinatário...euzinho bem feliz kkkkk
No final dos anos 70, fui ao Rio e liguei para o jornal onde Ferreira Gullar trabalhava na época para perguntar por Luciana e ele me falou que a filha não estava no Rio e pronto. Perdi o contato. Mas o disco eu agradeci muito a ela na época.
Por ocasião da morte de Ferreira Gullar vi pela imprensa fotos de Luciana, aquela que me deu um presentão, o disco do show Opinião.
Até que rimou!
Nara Leão e Texto de Carlinhos Oliveira
Procurando uma foto de Nara, fui remexer nos antigos lps da cantora que também me serviam para colocar recortes aproveitando aquele invólucro de plástico. Não achei a foto em questão, mas achei coisas ótimas por lá e que já nem lembrava mais, como esta crônica de Carlinhos Oliveira que eu datilografei kkkkk, colei uma foto e guardei dentro de um dos discos.
Carlinhos Oliveira era um cronista maravilhoso, escrevia divinamente bem e o Rio de Janeiro dos anos 60, 70, quem quiser encontrá-lo, ter uma ideia do que a cidade já foi um dia, basta ir à leitura de suas crônicas. Nara Leão, como se percebe pelo texto/declaração de amor, era uma paixão dele, aliás, Nara era a querida, era unanimidade entre todos os intelectuais da época e de todos aqueles que gostavam de música de alta qualidade.
Nara, também uma intelectual, escolhia primorosamente o seu repertório, gravava o melhor dos compositores da sua época, desencavava músicas lindas e esquecidas no tempo e também tinha um faro incrível para descobrir novos compositores.
E é isso. Aliás, faço minhas as palavras de Carlinhos Oliveira.
quinta-feira, 11 de outubro de 2018
Passeio Antiguinho . Uma Árvore Deslumbrante 2
Depois de ter feito aquela postagem fiquei a "assuntar" onde teria outros pés dessa árvore que não sabia o nome e, para minha agradável surpresa, vi que Salvador é repleta delas, há em vários locais por onde passo todos os dias.
Não sei por que cargas d'água, umas são mais frondosas, outras mais raquíticas lembrando um arbusto, umas dão mais flores e outras não, umas são mais harmoniosas e cheias e outras mais vazias e com copas não tão vistosas, umas tem troncos grossos e tortuosos, outras troncos finos e retos. Enfim, ela se oferece para todos os gostos.
Bem, depois que esta árvore floriu fui ao Google e coloquei "árvore comum em Salvador de flores amarelas" e, à minha pergunta, apareceram várias imagens da minha árvore até então sem nome. Ela chama-se Sibipiruna, é conhecida também como Sibipira e de Coração-de-Negro, é árvore brasileira e nasce em todo país.
Esta Sibipiruna fica no centro daqui da cidade, no topo da Ladeira dos Aflitos e, para mim, é a mais bonita das muitas que há por Salvador. É perfeita!
Quando tiver repleta de flores, faço outra página com ela.
Abaixo, uma das fotos que coloquei na outra postagem. Só folhas e o verde...que verde!!!
sábado, 6 de outubro de 2018
Um Belo Desenho de Capa de Uma Velha Enciclopédia
Capa e contracapa da Pequena Enciclopédia da Língua Portuguesa de Antenor Vieira, editada em 1964. São 4 volumes, todos com capa igual e com ilustrações bem legais como vinhetas e abrindo os capítulos. Proximamente colocarei algumas aqui.
Os livros estavam no "chão da praça", a preço legal e eu não resisti e comprei dois volumes que estavam mais conservados. Adorei o ouro da impressão da capa.
sexta-feira, 5 de outubro de 2018
Eleições 2018, isto é...1958!
Páginas escaneadas da revista Maquis de junho de 1958 que trazia os candidatos às eleições naquele ano. Entre eles, figuras bem conhecidas e históricas aqui no Estado da Bahia como Aliomar Baleeiro, Juracy Magalhães, Clemente Mariani, Heitor Dias, Lafaiete Coutinho e outros mais.
Esta é a minha contribuição política aqui no blog neste ano eleitoral de 2018: panorama retrô. Política hoje eu não quero nem saber, pois, como está no reclame de Aliomar Baleeiro, ontem, hoje, amanhã e sempre... é a mesma coisa!
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Salvador...Um Bolo de Sonho
Receita do livro de culinária de Isaura Bruno, a "Mamãe Dolores" da novela O Direito de Nascer. A edição em três volumes não está datada, mas é dos anos 60, época em que a atriz virou uma estrela da nossa TV.
Já escaneei um desses volumes e, agora, estou venho colocando receitas esparsas.
Neste volume tem uma série de receitas de bolo ilustrada com um local marcante de cada cidade do Brasil. Salvador serviu para o Bolo de Sonho, aliás, Salvador nos anos 60 era mesmo um sonho: calma, tranquila, alegre e segura. Hoje, a cidade serviria para ilustrar a receita de um "bolo pesadelo", pois está violenta, insegura e a alegria diminuiu.
O bolo de sonho solou.
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
Santa Terezinha
1 de Outubro. Santa Terezinha.
Rosas, rosas, rosas, rosas mimosas são rosas de ti,
rosas a me confundir, rosas a te confundir com as rosas, as rosas de abril...
...são muitas, são tantas, são todas tão belas, rosas de abril...
As rosas de abril de Caymmi e as rosas de outubro de Santa Terezinha.