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domingo, 30 de setembro de 2018
Ângela Maria . A Noite e a Despedida
Fotinhas pequenininhas coladas em meus antigos álbuns de estrelas. Ângela era a maior, a professora,
Cauby, o professor e Elis, a aluna mais aplicada. Todos os três cantaram feitos uns loucos pelo Brasil inteiro, vozes maravilhosas, vocações genuínas. Adoravam cantar, cantar, cantar.
Ontem, 29.09.2018, Ângela Maria faleceu. Foi se juntar aos dois companheiros de estrada, de vida e de profissão.
Ultimamente eu vinha escutando 3 apresentações de Ângela no Youtube: cantando Estrela de Bastidor, Não me Culpe e uma apresentação de um show em Recife em uma praça lotada e, Ângela, pequenininha, dominando o público enorme e cantando A Noite e a Despedida.
sábado, 29 de setembro de 2018
São Miguel
De santo em santo, de ídolo em ídolo, o blog segue...dia 1 de outubro, Santa Therezinha e assim eu vou seguindo também.
A oração de São Miguel é do livro Cruz de Caravaca, Capa de Aço. São Miguel é uma capa de aço, quem anda com ele está blindado.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
Brigitte Bardot . 84 Anos
Ontem foi dia de São Cosme e Damião que nos dá a saúde e, hoje, é dia de Brigitte Bardot, um culto meu, particular e que está entronizada em meu altar como a estrela mais bela do cinema. Brigitte completa 84 anos e grande parte deles combatendo e devotada totalmente à proteção dos animais.
Por acaso, fui hoje ao Google saber qual seria a santa protetora dos gatos e me encontrei com Santa Gertrudes de Novelles. Já sabia que Santa Úrsula era protetora dos gatos, mas saber de Santa Gertrudes foi uma novidade. Brigitte Bardot é, então, uma moderna Gertrudes, protetora não só dos gatos, mas de todos os animais.
Li o último livro de BB, o Lágrimas de Combate e só ali percebi como ela realmente optou com toda coragem e loucura viver para a causa animal. Vendeu tudo o que acumulou em anos de trabalho no cinema para fazer uma fundação, a Fundação Brigitte Bardot, respeitada pela sua atuação da proteção dos animais em todo o planeta. Mesmo assim e segundo a própria BB, às vezes ela ridicularizada por acharem que o seu trabalho beira o radicalismo, o fanatismo ou um capricho de antiga estrela.
Viva Brigitte!
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
sábado, 22 de setembro de 2018
Santana Mestra
Encontrei esta imagem em gesso de Nossa Senhora Santana em um bazar católico. No meio da parafernália e da profusão de mil coisas aquela imagem linda me chamou logo a atenção. De gesso antiga, provavelmente importada da França e feita à partir de um excelente molde e reprodução perfeita, fiquei apaixonado de cara.
Como se pode ver nas imagens abaixo, a Santana Mestra estava "denotada" pelo tempo, suja - imunda - com pequenas partes faltantes, a pintura com falhas bem extensas, tudo denotando os maus tratos do tempo e má conservação mesmo.
A Santana deve ser do início do século XX, das primeiras décadas, quando as imagens de santos moldadas em gesso se popularizaram e eram vendidas com preço bem mais acessível que as de madeira, porém, tinham uma qualidade que as de hoje não têm, aliás, as de hoje são aterrorizantes, me metem medo - uai! - de tão grosseiras e feias que se tornaram. As de resina nem se comenta: frias, vulgares, não passam sentimento algum.
Bem, e o que fazer com esta linda imagem de Santana Mestra? Neste caso de desgaste em que ela se encontra, só uma restauração que respeite a escultura e o estofamento que tem detalhes em ouro. Ou, então, e foi o que eu fiz - não nado em ouro - fiz uma boa higienização com pincel e dei três camadas de cera incolor. A cera além de conter o esfarelamento deu uma pátina protetora e de brilho bem discreto e dei um pequeno e cuidadoso lustre para finalizar o meu restauro/resgate/de imagem prestes a ir para o lixo/ou daquela que, se caísse em mãos inescrupulosas, seria toda repintada, toda macacada, desfigurada.
Esta imagem de Santana Mestra, assim mesmo como ela está, acabada pelo tempo, é de uma dignidade e de uma beleza impressionantes. A expressão do rostos e dos corpos de Nossa Senhora Santana e de Nossa Senhora Menina são perfeitos e emocionantes e acho que estando assim destruída, descascada, abandonada, a imagem adquiriu uma outra beleza. A beleza da história que ela traz, do tempo que lhe deixou marcas, feriu, mas não lhe tirou a beleza.
É Santana Mestra nos ensinando a resistir.
Os olhos de vidro.
Olhos de vidro na Senhora Menina. Um deles não resistiu.
O livro na mão de Santana o tempo levou.
Abaixo fotos da imagem já higienizada, encerada e lustrada. Ficou ótima!
sexta-feira, 21 de setembro de 2018
Gilberto Gil . Anos 70
Foto colada em um antigo álbum de artistas que eu fazia nos anos 70.
Gosto de Gil. Uma vez troquei uma "palavrinha" kkkk com ele lá na Praça Municipal em Salvador nos anos 70.
No início daquela década me lembro de Gil acompanhando um pequeno afoxé que descia a Praça Castro Alves, ali em frente à Barroquinha. O afoxé seguia rápido, numa correria ótima e, no meio do animadíssimo e pequeno grupo, estava Gil tocando um agogô e deslumbrado com o som que o grupo produzia.
Gosto de Gil que fez músicas lindas para Elis gravar, Elis que foi a sua melhor intérprete.
domingo, 16 de setembro de 2018
Matteo Massagrande
Tô amando esses trabalhos de Matteo Massagrande - Pádua, Itália, 1959 - que pinta essas casas antigas de piso hidráulico, com aspecto de abandonadas e decadentes, desertas, com corredores dando para salões e portas, às vezes dando para o nada, às vezes dando para o mar. Casas gastas. Desabitadas.
Mas a presença de pessoas antigas estão nelas.
Dona Evinha Monteiro de Carvalho
Soube hoje do falecimento de dona Evinha Monteiro de Carvalho, senhora da altíssima e outrora seleta sociedade carioca. Elegantíssima, brilhava nos grandes acontecimentos sociais do Rio de Janeiro e em sua casa de Santa Tereza recebia para festas e recepções requintadas em que só ia gente do quilate da dona da casa.
Eu já postei muita coisa aqui no blog de d. Evinha, recentemente postei uma fotinha dela sempre risonha, alegre e classuda. Uma dama.
Com o seu falecimento é mais uma grande dama da antiga sociedade carioca que se vai. E o Rio de Janeiro já se foi. Aliás, nesse momento atual do Rio e do Brasil, pessoas como d. Evinha são realmente "coisa do passado". Não consigo imaginar gente como ela vivendo naquela praça de guerra. D. Evinha era um biscuit delicado que não combina em nada com o terror apavorante de hoje do Rio, cidade em que sempre viveu e brilhou.
Essas duas fotos são do casamento e recepção de Antonia Mayrink Veiga em 1985. A primeira com d. Amelinha Azeredo Santos e a segunda com Mirtia Gallotti. Coluna de Hildegard Angel, O Globo.
Domingo Ilustrado . Capas
O Domingo Ilustrado foi um jornal que meu pai colecionou e me deu depois de presente. Ele mandou encadernar os exemplares que comprou e, por isso, estão todos muito bem conservados. Ele sabia que, estando os jornais comigo seriam bem cuidados.
Os jornais são de 1971 e os números que tenho são de junho à dezembro do mesmo ano.
Já coloquei muita coisa aqui no blog do Domingo Ilustrado, fotografei algumas imagens, pois o tamanho do jornal é enorme e é impossível escanear.
O Domingo Ilustrado foi uma criação de Samuel Weiner. Era um jornal super bonito, super colorido, super bem editado. O papel era de ótima qualidade, muito bem diagramado e visualmente moderno para a época. As notícias podiam ser bem curtinhas, tipo notas, mas tinha matérias enormes e de assuntos seríssimos de página inteira. Todos os assuntos da época estavam lá. Tinha de um tudo.