Páginas

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Carnaval e Ethel Smith!!!!!!!


 Três desenhos lindos que escaneei de uma capa de um disco de Ethel Smith dos anos 40. É carnaval, é samba, é zirigidum no piano, no órgão louco de Ethel. E como ela trabalhava os teclados tão bem!!! Hilária, teclas embaixo, em cima, e ela elétrica dando conta de tantas notas. Imagino que para tocar o repertório de samba ela tenha recorrido à sua técnica elétrica de tocar. E tenha saído exausta também, apesar do sorriso no rosto.
Mas o que me levou a comprar esse LP - no chão da rua - foram esses desenhos tão folia, tão carnaval, tão bonitos, sugestivos e que poderão facilmente serem copiados pela mocinha ou biba moderna, não? 
Basta comprar o cetim - cetineta é mais em conta - em cores variadas, rendas, bicos, os acessórios, pulseiras, os brincos, os anéis bolotas e, principalmente, os colares de aljôfar em profusão e em cores variadas. Dão uma vida!!!! 
Não esquecer também das sandalinhas.
Bem, vou ficar uns dias sem entrar aqui, pois fujo de agonias carnavalescas. Quem gosta que curta bastante a festa e, quem sabe, usando umas das três lindas sugestões de fantasias que estão aqui.


Quando eu pego as minhas maracas!!!


Paran Pan Pin! 
Evoé!!!



Ela é elétrica. Disposta!!!!!


O Quarto do Santos . Hildegardes Vianna










Texto do livro A Bahia Já Foi Assim da escritora e folclorista baiana Hildegardes Vianna e que é um dos meus livros preferidos. Tenho sempre à mão este livro, pois os textos são deliciosos e retratam aqueles costumes antigos das famílias baianas das primeiras décadas do século XX, ainda com traços e hábitos bem marcados do século XIX.
Este texto O Quarto dos Santos é sobre as devoções antigas, os santos a quem recorriam as pessoas nas horas difíceis, as orações, os nichos, os altares dentro das casas, os cantinhos que viravam o quarto dos santos. Neste texto também, Hildegardes fala da Rosa de Jericó que ficava no interior dos nichos de antigamente. Se abrisse, coisa boa iria acontecer, se não, seria coisa ruim ou desfecho negativo para algum pedido feito. 
Mas durante anos fiquei sem saber o que era realmente e do que se tratava a tal da rosa, não sabia a sua história e nem os seus significados. Fiquei sabendo através da internet: é uma rosa que murcha, fica como morta, seca totalmente e renasce colocando na água e foram nessas rosas de Jericó que Maria pisou, tocou os pés, ao descer do burrinho quando fugiu com José e o filho Jesus pelo deserto fugindo de Herodes.
A rosa de Jericó é chamada de a rosa da ressurreição.



A fotinha clássica de Hildegardes, pessoa maravilhosa e que foi minha professora em um curso sobre História da Bahia.
Durante anos Hildegardes escreveu crônicas semanais para o Jornal A Tarde de Salvador.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Carmen e Tony Mayrink Veiga . Le 78 . 1981


A estonteante Carmen e Ricardo Amaral.


Tony com Irith Landau.


A matéria da revista Interview de fevereiro de 1981. Noite no Le 78, casa noturna de Ricardo Amaral em Paris.


Soraia, a ex-esposa do ex-Xá do Irã e Ricardo Amaral que não é ex de nada e nem ninguém e continua na ativa. Na noite e com Gisela.


Carlos Alberto, o jogador, Terezinha Sodré - a hilária Marinete da novela Água Viva e a super Gisela Amaral.

Cauby Peixoto em Caricatura de Mendez . 1954


Caricatura do cantor Cauby Peixoto para a revista Radiolândia em 1954. Abaixo, uma foto rara do autor, o caricaturista Mendez que tem uma produção vastíssima de desenhos e caricaturas feitas para todas as revistas dos anos 40 e 50. Mendez deveria ter o seu trabalho resgatado. Resta o interesse de alguma santa criatura e de alguma editora que se prestem a fazer este trabalho.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

New Look Dior






Foto de jornal bem velhinho...de 1996! e reaproveitado por este catador/reaproveitador/reciclador de lixo de luxo. LuxoLixo. 
Este modelo de Dior eu não vi pelo Google, então, é melhor salva-lo, abriga-lo aqui, antes de eu mesmo joga-lo no lixo final. 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Wilza Carla . 1981





Entrevista simplesmente genial e hilária com a AMPLA, IMENSA, GRANDE atriz, vedete de teatro rebolado, estrela de cinema, rainha das porno chanchadas dos anos 70, jurada de TV, rainha dos programas humorísticos, das comédias, das novelas, campeã dos antigos desfiles de fantasias, protagonista de cenas incríveis como aquela chegada em uma boate gay em plena rua Augusta de São Paulo montada em um elefante de circo KKKKKKK. 
E quem tinha tantos predicados assim, quem é este ser de talentos múltiplos e quem fez tudo isso??? Wilza, Wilza Carla! A super doidona, a muito louca, a dona redonda, a que se jogava com todo o seu peso em tudo que fazia e tudo só pra alegrar a moçada, provocar o riso, o espanto, a estupefação e... BOOM!
Lendo esta entrevista de 1981 na revista Interview, constatamos de como o mundo atual está careta, de como o Brasil encaretou e que pessoas como Wilza Carla não cabem mais nesse mundo atual do politicamente correto, de censura, do que se pode fazer, não fazer, falar, não falar. 
Ser Wilza está proibido.

  



Foto linda de Antonio Guerreiro.

Desenhos de Maria Eugênia

 Folha de São Paulo, junho de 2000.




Folha de São Paulo, agosto de 2000.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Sol da Meia Noite


Aqui no Brasil, Aloysio de Oliveira fez uma versão para Midnight Sun ( Burke/Hampton/Mercer) que Silvinha Telles gravou em um disco para a gravadora Elenco nos anos 60. É lindo Silvinha cantando Sol da meia Noite, o título em português para a música.
Outro dia, fuçando o Youtube, descobri este cantor - Bob Dorough - que não conhecia - e achei a interpretação dele a mais bonita, melhor até que a de Ella Fitzgerald. O Dorough dá um show cantando Midnight Sun e o vibrafone acompanhando é uma loucura! 
Mas a versão de Silvinha não fica atrás, ela arrasa também!

Eu vejo flores todas salpicadas
da geada no verão
E nuvens que parecem recortadas
como nuvens de cartão
E praias que parecem debruadas
como espuma de sabão
E a noite eu vejo o sol

A estrela que desceu do firmamento
veio só pra mim brilhar
E as ondas que caminham com o vento
me acenam lá do mar
Os pássaros não param um só momento
de ao redor de mim cantar
E a noite eu vejo o sol

Eu sei não há ninguém que consiga entender
o que passou
Somente o meu amor poderá compreender
como eu estou
A música que eu ouço no espaço
ninguém pode escutar
E as árvores se curvam quando eu passo
pra me cumprimentar
E todos os poemas que eu faço
todo mundo vai cantar
E a noite eu vejo o sol

Vamos cotejar e cantar!

Elisinha Moreira Salles . 1979




Dona Elisinha, madrinha de casamento da filha de Nina Chavs. Revista Interview, setembro de 1979.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Djanira e Heitor dos Prazeres . 1954


Foto rara de dois grandes pintores brasileiros Djanira e Heitor dos Prazeres, ambos chamados de primitivos, pois faziam trabalhos com tratamento e temas populares. Os dois têm uma obra belíssima e super valorizada no mercado.
Achei esta foto em uma perdida revista Radiolândia de 1954 que comprei pela capa com a divina Elizeth Cardoso. A matéria é sobre uma exposição de artistas, cantores, atores e compositores da época do rádio e que também faziam trabalhos em artes plásticas.





Dorival Caimmy e Stella, sua esposa e também cantora.


Elizeth e o filho Paulo Valdez ainda um garoto e a cara da meiga mãe. O primeiro à esquerda é o caricaturista Mendez.



 A chique, noir, cool , Nora Ney e o marido Jorge Goulart.


A de estampado é Estelita Bell, hilária atriz/comediante. Nos anos 70, 80 fez novelas e humorísticos na TV Globo.
-Samuquito!!!, assim ela chamava um personagem que contracenava com ela em uma novela - anos 70 - e que ela dava em cima. Hilária!!! 


Yara Salles, atriz e cantora com o seu filho Vítor Binot que depois se tornou um iogue bastante conhecido e com muitos seguidores no Rio de Janeiro. A compositora Joyce fez uma canção muito conhecida em homenagem a ele que já é falecido. 

Carmen Mayrink Veiga e a Capa Dunhill .




Matéria de página inteira com Carmen Mayrink Veiga em O Globo, setembro de 1996, contando como Carmen, em noite tenebrosa e de muita chuva, de salve-se quem puder - com raios e trovões, será?? - roubou a cena ao se abrigar na sua imensa capa Dunhill saindo assim, ilesa, incólume, intacta e principalmente, enxuta  - só estragou o sapato - daquela borrasca, e do temporal violento que desabou naquele dia no Rio. 
Santa Bárbara devia estar por perto! Não arredou o pé.







-Chuva? Mas que chuva???
-Estou sequinha!!! 
KKKKK


Segundo as palavras de Carmen, a realidade da violência já era essa no Rio de Janeiro de 1996.

Abaixo, a matéria inteira.