"Velhota dos seus sessenta na praia toda inocente brincando com as crianças lá na areia vai pondo areia nos olhos da gente Aí, hein?" (Lamartine Babo)
Eu estava de azul na praia de Botafogo que, naquele domingo, estava "pegando fogo". Gente!!! Praia lotada! Difícil abrir o guarda sol...também pudera, na época não tinha a poluição de hoje que afasta o banhista. No mais, deixe eu passar meu Dajelle. "Domingo azul, domingo azul No yacht club é que começa a vida, Qualquer semblante alegria estampa... É o sol, é o céu, é o mar Na manhã cheia de azul..." (Billy Blanco)
Do meu antigo álbum de BB selecionei para este aniversário da estrela 3 fotos, a primeira de 1972 e as em preto e branco do filme Boulevard Du Rhum de 1971. E viva Brigitte!!!!
Este ano as imagens de São Cosme e de São Damião que estou colocando aqui são mínimas, uma é de plástico com uns 2 cm, bem antiguinha - e a outra é imagem de carregar na bolsa de estanho banhado. O "paninho" de crochê em que estão os santos é antiquíssimo, presente de minha amiga Tereza do Rio. A toalhinha é uma loucura: uma santa prendada e obsessiva deve tê-la. É uma perfeição! E viva 27 de setembro, dia dos santos gêmeos, autêntica devoção da Bahia.
Das janelas do apartamento que eu moro vejo esta imensa árvore - Pinheiro Roxo - que, por essa época, começa a dar flores, muitas flores. Eu adoro ver esta árvore todos os dias, acho uma maravilha ter ela assim tão perto com as flores entrando pela sala, pelos quartos. Durante todo o ano ela atrai mil pássaros, periquitos - uma cantoria! - e também muitos macaquinhos - os micos - que gritam e fazem a festa comendo as flores. Hoje tinha uma família inteira deles por lá e fotografei um descansando - será, eles param??? - em um galho. Sou um ser da classe média, vivo no meio, mas quando olho esta árvore e a vejo tão linda florida e dentro dos meus salões me sinto um milionete, um ricaço. KKK
Em um posto de gasolina aqui perto de casa, enorme e todo acimentado, nascem em tubos de PVC que - não sei para que servem - , essas plantinhas, matinhos verdes que preenchem as "bocas" dos tubos e se destacam na imensidão cinzenta do espaço. Pelo menos pra mim, elas se destacam como pequeninos jardins redondos que seguem o formato do tubo plástico. E dão até florzinhas! Uma vez eu vi uma matéria sobre um fotógrafo que faz fotos de plantas rasteiras que nascem em muros, em frestas, pelos cantinhos de paredes e, do jeito que ele faz, parecem florestas. Incrível o trabalho, mas não anotei o nome dele e não sei como encontrar. Uma outra vez, vi um trabalho de uma fotógrafa em exposição em São Paulo que colocava a máquina em caixas e fazia as fotos de plantinhas e matos através delas. A caixa dava o formato dos jardins. Pareciam jardins imensos KKK. Dessa fotógrafa - era uma mulher e também não sei o nome, não sei onde achar, buscar o trabalho dela. É claro que já fui no Google, mas não encontrei o trabalho desses fotógrafos do banal que alçam os matinhos, as plantinhas que nascem ao léu, ao deus dará, em plantas imensas e belas a comporem um lindo jardim.
Encontrei numa barraquinha de livros usados na Praça da Piedade, centro de Salvador, três livros que pertenceram a dona Carmen Wildberger, senhora de tradicionalíssima família baiana. Os livros são didáticos, de inglês e de francês e neles, a dona Carmen que deveria ser uma meninota na época, estudou as duas línguas, bateu cabeça na sala de estudos que deveria haver na imensa casa da família que ficava ao lado da Igreja da Vitória e que há poucos anos foi demolida. No local da casa está sendo construído um imenso edifício. Desta família me lembro de Verena Wildberger que era uma mulher muito elegante, frequentava muito, ia a muitas festas, era badalada e já faleceu. Esta dona Carmen poderia ser uma irmã de Verena. Me lembro também do Prof. Wildberger, que ensinava francês e era muito chique, sempre de paletó e fumando um cigarro atrás do outro com o maior charme. Lembro também da casa Wildberger, loja imensa de peças para carros que ficava perto da casa onde morei na infância no bairro dos Mares, Cidade Baixa. Os livros são lindos, capa forrada em tecido texturado e possui ótimos desenhos ilustrando as lições. Exultei no dia em que encontrei estes livros na Praça da Piedade...o chão da praça balançou! Quem foi Naninha, acabou numa barraquinha de feira... Depois coloco mais um dos livros e, assim, iremos praticar o francês e o inglês. Com Miss Rod e com a senhorinha Carmen Wildberger.