Ela está muito bem no conjuntinho clássico Chanel, de luvinha e tudo. Flana tranquila em um belo jardim em direção, quem sabe?, a um encontro de senhoras... benemerência, beneficência, um chá para um blá blá blá agradável, simpático. Enfim, ela vive uma situação que já não existe mais, pelo menos aqui no Brasil. Sair andando por um jardim, assim, chique, é assalto à vista.
Agora elas, as senhoras de Chanel, devem saltar na porta e, reunindo as forças que têm, adentram apressadas nos lugares aonde vão.
Enfim, isto são solilóquios que faço olhando esta linda e inspiradora ilustração de uma Seleções de 1966.
Vamos divagar! Ainda pode, ainda é possível e preciso neste cotidiano assustador que vivemos.
Curioso.
ResponderExcluirPor Lisboa ainda há umas senhoras já de muita idade que passeiam vestidas com o seu Chanel, sempre com um passo muito cuidadoso, pois as calçadas desta cidade são tão traiçoeiras quanto bonitas. Eu gosto de as ver com esse ar fora de moda, mas ao mesmo tempo tão elegante, pois um Chanel é sempre um Chanel.
Lisboa ainda é uma cidade relativamente segura, sem muitos assaltos e as senhoras de idade ainda podem passear vestidas com o tailleur Chanel, embora se vejam cada vez menos, pois vão morrendo e as mais novas usam lycras, jeans, túnicas e outras modernices
Um abraço
Pois é, Luís, o cotidiano nosso, aqui do Brasil,ficou violento, assustador. Passamos pelas ruas temerosos com o que pode acontecer de desagradável. Mas, é isso, chegamos a este ponto.
ResponderExcluirAs calçadas que vc fala irregulares e perigosas aos saltos, deve ser o das pedras portuguesas, que está desaparecendo por aqui.Como também o chanelzinho das antigas elegantes.
Eu adorei este desenho da senhorinha que é de um tempo em que as editoras mantinham seus bons ilustradores. E dá para imaginar uma época e sentir como as coisas mudaram.Pra pior.
Abraços, Luís.