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sábado, 31 de outubro de 2015

Românticos de Cuba

Cena romântica de casal em Cuba de antes da revolução.
O radinho de pilha, ao lado, é bom demais.
O casal me lembrou Ruth e Carlos, os protagonistas das cartinhas de amor e de tristeza.
A roupita da Ruth está ótima, super retocada. Linha cheguei.
Comprei esse postal, belezoca, na feirinha da Glória, Rio.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

São Jorge

A imagem de São Jorge, no alto da prateleira de algum botequim do Rio de Janeiro.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Papa Francisco: Aconteceu em Filadélfia


 Aconteceu na Filadélfia. O vento deu e a capa curta sobre a batina do Papa Francisco abriu em godê guarda-chuva, ampla e imensa.
Ficou lindo. Ficou muito bem!
Adorei!

Victor Biglione . Ângela . Tom Jobim


Disco lindo e chiquérrimo do guitarrista Victor Biglione com repertório de músicas brasileiras com pitadas discretas e certeiras de tango.
Ângela, música meio esquecida de Jobim, está aqui no disco de Biglione simplesmente esplendorosa em arranjo portenho/bossa. 
Tem que ouvir aspergindo creolina no ambientch. Podre. Muito podre!
Podre de chique.
Soube que Lee Radzwill ama esta versão para Ângela e costuma ouvi-la, em altura moderada, evidentemente, em seu belo apartamento de Nova Iorque.
Imitemos Lee, ouçamos Victor Biglione!

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Cartinhas de Amor e de Tristeza



Cartinhas e fotos estão sendo vendidas por aí, nas feiras, nos bazares, nos antiquários, nas ruas e nas calçadas, onde encontrei essas três lindas e tristes cartas de amor.
As cartas revelam a paixão da mulher de nome Ruth para o seu amado Carlos. 
Ela amava Carlos, daquele jeito que só uma mulher ama e se entrega. O Carlos, pelo que podemos entender depois de ler as missivas, não correspondia na mesma medida ao amor da Ruth. Ela se lamenta, se tortura pelo descaso do homem, mas sempre perdoa e sempre espera. espera.
Parece que ele não dava importância pra ela. O homem é mais difícil na entrega, na paixão, acho. A mulher enlouquece logo. É o que dá para perceber aqui nessas três cartinhas de Ruth para Carlos quando ela diz sempre esperar por ele, seja como for e quando for. Em qualquer tempo.
Um amigo meu chorou quando leu as cartas, pois o conteúdo é lindo e é triste. Tem coisas engraçadas também, coisas de época, a própria carta em si e como foram escritas são coisas do passado, já pertencem a outro mundo, um mundo que acabou. Até a letra cursiva acabou. Ninguém escreve mais. Digita-se e, quando se escreve, as letras são garranchos ininteligíveis. 
No tempo dessas cartas, Ruth escrevia com uma boa letra, boa letra de moça, redondinha, de moça romântica. Letrinhas bordadas, apuradas.
Em determinado ponto de uma das cartas Ruth fala de crianças. Ela teria filhos com Carlos, que a tinha abandonado?? Em outro ponto o pai de Ruth iria conversar com Carlos. Colocá-lo contra à parede?? Exigir uma definição em relação à filha? Problemas, enredos e situações e desfechos que não saberemos jamais.
Ruth cita a venda de uma tesourinha e um "cordão". Que triste, se desfazer de um cordão de ouro que deveria ter uma medalha, talvez. Problemas de dinheiro ela também passava.
Bem, só lendo as cartas e ir degustando aos poucos a época e os momentos vividos por Ruth e Carlos nos anos sessenta, no Rio de Janeiro. 













Enquanto Ruth escrevia pra Carlos, o Brasil cantava no Rio, no II Festival Internacional da Canção.















segunda-feira, 26 de outubro de 2015

A Senhora Condessa de Penha Longa


Condessa vai. Condessa vem. 
Uma condessa puxa a outra e, da nossa Pereira Carneiro, vamos ao encontro da Condessa de Penha Longa.
Por acaso, navegando pela "Casa de Noca" - o Google - encontrei esta maravilha de foto da Condessa de Penha Longa, senhora portuguesa de escol, que tinha uma escola - um educandário - com seu nome no início do século XX.
Eu achei demais a Condessa Penha Longa! Era realmente o que se poderia chamar de uma vetusta senhora.
O costume que ela veste dá vontade de copiar e usar no dia a dia, tão prático que se apresenta.
Imaginemos o seu estabelecimento de ensino, as matérias ministradas: Francez, Leitura, Escrita, Caligrafia, Gramática, Noções de Geografia, Aritimética, História Sagrada, Catecismo, Prendas Domésticas, Civilidade, Rudimentos de Primeiros Socorros e Higiene. Que grade curricular! 
As mocinhas saíam preparadas para a vida, talvez, para um futuro casamento e seriam esposas verdadeiramente de truz - de respeito! - e óptimas donas de casa.
Bons tempos o da Penha Longa.

domingo, 25 de outubro de 2015

Ibrahim Sued e a Condessa Pereira Carneiro . 1980

 No casamento da filha Bebel, Ibrahim em foto com a "Dona do Jornal do Brasil", a Condessa Pereira Carneiro. Nota para a Condessa??? 
10, positivamente!



E as fotos do casório. 
Revista Interview, outubro de 1980.
Vamos até lá?




 Ibrahim, Dr. em Champanhota, acontecendo no Café Society.












Em filme de Jacques Tati um personagem dizia:
-Eu sou difícil de enchapelar!
A Condessa, ao contrário, era facílima de enchapelar. 
Ficava muito bem de chapéu.