Aqui Já fiz duas postagens dessa casa aqui no blog e agora faço da parte interna , ou melhor, do que resta do interior. A casa está sendo limpa, faxinada, remoção dos entulhos e, como me falou um dos operários, a casa deverá ser restaurada para abrigar uma "repartição" do Estado ligada à cultura. Será??
Tomara que ela seja colocada nos trinques, a fachada não seja descaracterizada e tenha uma boa serventia, um bom destino.
Fiz várias fotos do interior. O salão de baixo é um grande vão, com paredes de ladrilho branco. Em uma das pilastras da frente está escrito CEASA- Ba. Pra mim é uma novidade saber que ali já foi loja do CEASA, pois nunca vi a casa aberta e com algum tipo funcionamento. Tem umas divisões indicando boxes. Será que já se vendeu carnes, farinha e hortifrutigranjeiros por lá em tempos preterérrimos??? Parece que sim!
Novidade antiguinha!
A escada lateral. Vamos subir. A casa é nossa! Não reparem a sujeira, mas é que ando sem tempo de limpar!
O salão da casa na parte de baixo. Paredes de azulejo branco, cara de açougue.
A parte de trás da frente da casa.
A frente que vemos todo santo dia. Eu, pelo menos!
A deusa, está lá em cima!
A escada com pilastras de cimento prensado no corrimão e os degraus de revestimento comum, não é de mármore e nem marmorite. Cimento pintado de vermelhão. Poderia ser uma escada mais chique!
Vamos descer, minha gente, não reparem, não passei a vassoura...Há 50 anos que não passo uma vassoura nessa escada!
Participação: meu pé. E minha conga!
Ui, que meda!
Ui, que meda!
O adorno do frontal da casa visto por trás. Na hora da foto tinha um passarinho na cabeça da deusa. Por sinal, um passarinho bem grande.
CEASA-BA???? Quando isto???
CEASA- BA. Agora vou comprar minhas carne e minhas farinha e meus tempero aqui!
Páginas
▼
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Chanel . 1965
Matéria da Revista Seleções de Março de 1965, escrita por Joseph Barry originalmente para o Times de Nova York. Selecionei alguns trechos que achei interessantes como a "hora da criação" de Chanel que devia ser uma verdadeira agonia com os mil assistentes, premiers, costureiras, contramestras e as coitadas das manequins que ficavam horas e horas em pé recebendo alfinetadas. Espetadas, Ai!!!! Ai, Madame!!!!
O texto é ótimo. Bem de época: "Fulge a tesoura..."
Outra coisa legal é um texto da brasileira Mimi de Ouro Preto que foi modelo de Chanel. Mimi escreve super bem-ela escrevia crônicas- e, neste relato, relaciona o estilo Chanel e as brasileiras.
Mimi e Vera Valdez, mais tarde, Vera Barreto Leite, trabalharam juntas na mesma época em Paris.
Devem ter recebido muitas espetadas dos alfinetes de Chanel. KKK. Ai, Madame!!! Ui, Madame!!!
Maravilha, também, é o desenho de Carl Erickson que não conhecia e não vi em lugar nenhum por aí. Nem na Casa de Noca.
Então, tem novidades no Antiginho!