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Madame Grès


 Madame Grès. Comprei um livro sobre moda e, logo nas primeiras páginas, quando se descreve as roupas que se usava na Grécia antiga, as saias, togas e mantos feitos com um pano enorme e retangular caindo em pregas naturalmente ao longo do corpo, Madame Grès era citada. Quando postei ontem, Carmen Mayrink Veiga ao lado da árvore de natal de vermelhinho, vi que o vestido era Grès. Fui à "casa de nóca" e montei essa página com fotos de Madame e alguns dos seus vestidos preciosos. A palavra é essa: Preciosos. Criações preciosas. Ela, como os gregos, pegava os tecidos em sua largura e comprimento e executava os vestidos com caimento perfeito, torcidos e com pregas que envolviam a mulher.
Carmen em uma de suas entrevistas disse que nos anos 60, ela e muitas outras ricas amigas, viviam vestidas com Grès e posavam ao lado ou abraçadas a uma coluna grega. Era moda. Era Grès. A Era Grès.
Madame Grès nasceu em 1903 e morreu em 1993. Li na época que ao final da vida, ela estava em completa pobreza e havia sido enterrada como indigente em um cemitério público de Paris. Um terror!!! C'ést la vie.






















Carmen e um dos seus vestidos Grès. Hoje, este vestido deve estar no Museu da Moda Zuzu Angel no Rio. Carmen, como se sabe, doou  todos os seus baús de alta costura para o museu. Antes, fez aquela exposição maravilhosa no Cerimonial Julieta de Serpa.